Os pacientes internados no Bloco E do Hospital Geral de Roraima (HGR) voltaram à denunciar a falta de centrais de ar nos leitos nesse domingo (17). Esta é a segunda denúncia em 10 dias e após a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informar que aparelhos passam por manutenção desde 06 de dezembro.
No início do mês, os pacientes procuraram a FolhaBV para relatar que estariam enfrentando calor nos leitos do bloco há quase dois meses devido a falta de ar condicionado no local. “Aqui quem não pode trazer ventilador, sofre com esse calor. Sou paciente internado e tenho uma doença em que não posso pegar calor, que minha pele sofre com aparecimento de feridas”, relatou um dos denunciantes à reportagem.
Na época, conforme o paciente, as reclamações também foram feitas diretamente à equipe do hospital, mas os funcionários teriam afirmado que não havia previsão para resolver o problema. Atualmente, todo o bloco estaria passando pelo o problema.
Outro lado
Quando publicada a matéria, a Sesau afirmou que os aparelhos de ar-condicionado estavam em manutenção desde 06 de dezembro, assim como os aparelhos de VRF (sistema de ar-condicionado central que liga várias evaporadoras a uma única condensadora). Diante da nova denúncia, a Secretaria foi procurada para informar atualizações sobre o serviço realizado e possível previsão de fim.
Em nota, informou que a situação acontece nas enfermarias com VRF e, por oscilações de energia, apresentaram problemas em algumas peças. Além disso, reforçou que as equipes continuam tentando corrigir o problema e que já solicitou as peças necessárias para que o sistema volte a operar. Veja a nota na íntegra:
A Secretaria de Saúde informa que as equipes de manutenção permanecem tentando corrigir o problema e as enfermarias em que ocorre essa situação são as que têm sistema de refrigeração feito por VRF (Fluxo de Gás Refrigerante Variável), um sistema de ar condicionado central, e por conta de oscilações de energia apresentaram problemas sendo necessário fazer a troca de peças.
Por conta disto, o sistema vem funcionando com a capacidade reduzida. A equipe de manutenção da Sesau já solicitou as peças para realizar a correção para que o sistema volte a operar em 100%.
