AFONSO RODRIGUES

O colosso que é nosso

“Brasil, esse colosso imenso, gigante de coração de ouro e músculos de aço, que apoia os pés nas regiões Antárticas e que aquece a cabeleira flamejante na fogueira dos Trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços, iria buscar as neves dos Andes para com elas brincar nas praias do Atlântico”.

Eu era adolescente e fazia um curso de datilografia, no Rio de Janeiro. E foi aí que me deram essa joia que está aí em cima. Mas não indicaram o autor. E fiquei tão apaixonado pela joia, que nunca a esqueci, porque ela reflete exatamente o que sinto pelo Brasil. Um colosso imenso que não está sendo respeitado como deveria estar. Ainda não entendemos o quanto o Brasil é importante para o mundo. E, com certeza, ele não é tão amado como deveria ser. Vamos medir em nossas mentes a grandeza do País do qual somos filhos. E o amor não está somente na admiração pelos ditos que dizem com perfeição, a imensidão desse universo, encanto do mundo. Vamos respeitar nosso Brasil, com nosso comportamento de brasileiros de fato cidadãos.

O ano dois mil e vinte e quatro está chegando e já percebemos que os interessados, não sei porque, já estão se preparando para serem eleitos. Mas se quisermos realmente ser cidadãos, vamos ser cautelosos. Porque os responsáveis pelo crescimento do universo que habitamos como seus filhos, somos nós, eleitores. O Gaston Bouthoul nos orienta: “Reconhece-se um país subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a maior fonte de riqueza”. Então vamos amadurecer para podermos saber escolher o candidato que realmente seja político. E os bons políticos podem até estarem fora da política. Que é aí que devemos ser cautelosos e responsáveis pelo resultado da nossa escolha.

Vamos nos educar, mas levando em consideração que não podemos ser cidadãos sem uma educação conhecedora dos deveres de cidadania. E tudo está na pasta da educação. Enquanto os responsáveis pela educação não entenderem que a política não deve estar excluída da educação, não seremos cidadãos. E por isso não seremos capazes de exercer nosso dever de cidadãos, nas urnas. Que será quando o eleitor estiver consciente de que o cidadão vota por dever e não por obrigação. Um ato muito sério que nos leva à atenção que não podemos ser cidadãos enquanto formos obrigados a fazer o que deveríamos fazer por dever, e não por obrigação. Mas para isso temos que ser educados para, com honestidade e não com obrigação, escolher nossos representantes na política. E não esqueça que o político não paga seu salário, ele apenas efetua o pagamento com o seu dinheiro pago nos impostos e compras. Pense nisso.

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