BAIXO RIO BRANCO

Apagões de energia continuam em casas da Comunidade Itaquera

Roraima Energia informou que estuda alternativas para identificar os consumos excessivos e outras possíveis causas

Miniusinas fotovoltaicas que abastecem a comunidade Itaquera, no baixo Rio Branco (Foto: Arquivo Pessoal)
Miniusinas fotovoltaicas que abastecem a comunidade Itaquera, no baixo Rio Branco (Foto: Arquivo Pessoal)

Há mais de 10 dias moradores da Comunidade Itaquera relatam falta de energia às residências, que ficam no Baixo Rio Branco. Segundo eles, os transtornos são causados pelas placas solares, que funcionam como miniusinas, instaladas após troca dos geradores a diesel.

Na última denúncia feita à FolhaBV, eles relataram que desde 16 de dezembro enfrentam dificuldades com as quedas e até apagões de energia, que duram dias, na região. Após novo caso nesta semana, voltaram a pedir soluções à Roraima Energia.

Procurada, a distribuidora de energia em Roraima confirmou que uma das placas voltou a desligar por ultrapassagem da capacidade de consumo, mas que já havia normalizado na tarde dessa quarta-feira (27). “Estamos estudando alternativas de acompanhamento dos consumos individuais por consumidor e por miniusinas de todas as Comunidades, para identificar efetivamente consumos excessivos e outras possíveis causas”, completou a Roraima Energia à FolhaBV.

+ Placas Solares apresentam mau funcionamento e causam transtorno aos moradores do Baixo Rio Branco

Miniusinas

As placas solares ou miniusinas substituem os geradores a diesel que fornecia eletricidade para a população da Comunidade Itaquera. Conforme um morador, a empresa foi ao local afirmando que o sistema era de confiança e sustentável.

“Concordamos com a instalação desde que deixassem os geradores como opção caso tivéssemos problemas como esse mas não foi atendido. Nós estamos denunciando para que eles forneçam de fato, uma energia de qualidade porque é delicada nossa situação”, reclamou.

Na ocasião, a Roraima Energia informou que as placas são do Programa Mais Luz para a Amazônia e exige um limite individual de consumo para operação de 24h por dia. Com o uso além do limite por moradores, há o desligamento de algumas usinas.

As miniusinas fotovoltaicas são do Programa Mais Luz para a Amazônia. (Foto: Arquivo Pessoal)