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Programa de Direitos Humanos da ALE-RR foca em capacitações para prevenir tráfico de pessoas

 Projeto Educar é Prevenir capacitou 360 profissionais e 3.300 alunos sobre como ocorre tráfico humano (Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)
Projeto Educar é Prevenir capacitou 360 profissionais e 3.300 alunos sobre como ocorre tráfico humano (Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)

O Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) encerra as atividades de 2023 com inúmeras realizações, como capacitação a profissionais de diversas instituições públicas e privadas, exposição fotográfica em locais que atingiu públicos de diferentes camadas sociais e faixas etárias, e encaminhamentos à rede de proteção.

O Educar é Prevenir foi um dos projetos que contemplou o maior público com palestras e capacitações realizadas em nove escolas estaduais da capital. No total, 360 profissionais e 3.300 alunos receberam informações sobre o que é o tráfico humano e como os operadores do crime agem para atrair as vítimas.

O coordenador do Educar é Prevenir, Glauber Batista, ressalta a importância do projeto (Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)

“Desde 2017, quando foi criado o projeto, a gente tem levado todas as informações, todas as nossas experiências aqui do Programa de Defesa dos Direitos Humanos para essas escolas, e, em todas as que a gente trabalha, geralmente têm relatos sobre tráfico de pessoas. Nem todos eles se tornam denúncias, mas a nossa equipe técnica faz os atendimentos”, destacou o coordenador do projeto Educar é Prevenir., Glauber Batista.

A diretora do Programa de Defesa dos Direitos Humanos, Socorro Santos, disse que 2023 foi um ano de retomada mais efetiva das atividades, levando-se em conta o período pandêmico, em que as ações foram reduzidas.

“Este foi um ano de retomada das atividades, pós-período pandêmico”, destacou a diretora do Programa de Defesa dos Direitos Humanos da ALE-RR, Socorro Santos ( Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)

“Foi um ano muito importante para o programa porque fomos até as instituições para capacitar as pessoas dentro da escuta, para aprender a atender e escutar as vítimas da violência. Neste ano, trabalhamos a prevenção junto às instituições, principalmente, as internacionais, que é aonde a denúncia chega”, destacou Socorro.

Foram parceiras no combate ao tráfico de pessoas com instituições como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os conselhos tutelares, Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) e Polícia Federal (PF). “Essas parcerias ajudam a fortalecer nosso trabalho, porque a prevenção depende de articulação, mobilização, e essas instituições fazem o atendimento necessário à vítima, que precisam se sentir fortalecidas”, reforçou.

A policial rodoviária Verônica Cizs afirma com orgulho que a instituição que representa esteve em todas as escolas com a equipe do Educar é Prevenir, ajudando no desenvolvimento do projeto. A PRF, conforme detalhou, tem o Projeto Mapear, que identifica as principais regiões do Estado onde ocorrem casos de tráfico humano.

A policial rodoviária Verônica Cizs destaca a participação da PRF em todas as edições do Educar é Prevenir ( Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)

“Fazemos a parte repressiva, pegamos o crime quando aconteceu. Com o projeto Educar é Prevenir, a gente consegue alcançar os adolescentes, os funcionários de escolas de maneira geral, antes que o crime aconteça. É um prazer e um ganho muito grande fazer com que essas informações cheguem para servir de alerta para essas crianças e adolescentes”, afirmou, ao ressaltar que esse crime não está distante, e que é preciso que crianças, adolescentes e jovens não se iludam com as promessas de vida glamorosa vinda das redes sociais.

 A culminância do Educar é Prevenir conta com a participação da rede de proteção, numa roda de conversa com toda a comunidade escolar (Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR)