Higiene nasal e uma hidratação adequada são dicas importantes para quem quer diminuir os sintomas da Rinossinusite, mais conhecido como “sinusite”. De acordo com o otorrinolaringologista, Ivan Machado, lavagem nasal com soro fisiológico, umidificação do ambiente são formas de evitar crises.
“É preciso identificar quais são os agentes que causem alergia e evitar exposição a eles. O uso de antibióticos deve ser prescrito pelo médico em casos de causa bacteriana. O tratamento cirúrgico está indicado em casos crônicos e com alterações anatômicas que estão relacionadas com a rinossinusite e devem ser indicados pelo Otorrinolaringologista”, explica o médico.
Segundo o médico, as crises ocorrem geralmente após infecção das vias aéreas superiores em 80% dos casos ou após quadro alérgico. “Crianças têm seis a oito episódios da doença ao ano e dessas, 5% a 13% evoluem para rinossinusite bacteriana”, conta.
Outros fatores que podem ocasionar sinusite são desvio de septo nasal e tumor nasal. Além do uso crônico de descongestionantes nasais. “Esses remédios podem agredir a função dos cílios que possuímos na mucosa nasal, estes são importantes na umidificação e limpeza do ar que inspiramos e protegem o organismo. Outras condições sistêmicas também podem estar relacionadas com a sinusite, principalmente as crônicas, como diabetes, imunodeficiência, desnutrição e etc.”, completa o médico.
Sintomas
Algumas pessoas sofrem de sinusite durante semanas, meses ou inclusive anos, principalmente quando não tratam e não dão a devida atenção ao problema. “Entre os sintomas, estão dor que pode ser nasal, facial ou pode manifestar-se como cefaleia, secreção nasal amarelada ou esverdeada, obstrução nasal, halitose, tosse que piora ao deitar e febre. O diagnóstico é clínico, podendo em alguns casos necessitar de exames complementares como videoendoscopia nasal e tomografia”, finaliza o especialista.