Escute e ouça você mesmo

“O curso normal das coisas nos ensina a acreditar. Precisamos apenas, obedecer. Existe orientação para todos nós, se prestarmos atenção ouviremos a palavra certa”. (Emerson)

A verdade é que ficamos a vida toda escutando, mas só ouvimos o que não nos convêm. O que indica que devemos escutar mais a nós mesmos, de acordo com nossas necessidades para evoluir. E continuamos tentando evoluir, com orientações errôneas. O que é muito mais fácil, porque não estamos preparados para a vida que queremos, mas não sabemos buscar. Quando conhecermos a significância, esqueceremos a insignificância. E esta é o que mais nos atinge, levando-nos a um mundo insignificante. Não se deixe levar pelo falatório. E estamos correndo o perigo, nos inícios de propagandas para eleições. Muito cuidado, não com o candidato, mas com você mesmo ou mesma.

Alguém já disse que: “Não existe para a libertação, uma estrada nem um acesso a qualquer outro lugar. A liberdade é a revelação da energia do Eu quando se rompem as cadeias da ignorância”. Ainda somos títeres da má política. E esta continua navegada, por dirigentes realmente políticos. Mas, infelizmente, ainda não estamos em condições de nos libertarmos da corrente poderosa da ignorância política. E continuaremos sendo, até que nos atentemos para o nível baixíssimo em que se encontra nossa educação. E pelo que vemos, estamos caminhando para mais uma eleição e não ouvimos, até agora, alguém falando sobre a educação.

A mudança na educação não é tão simples, e requer muito aprimoramento em quem educa. E isso porque ainda não acreditamos que a educação começa no lar. Já fui criticado por dizer que a escola não educa, ela ensina. Poderíamos seguir o exemplo do desligamento do Ministério da Cultura do da Educação. Uma tarefa árdua, mas que valeu a pena. Por que não desligamos a Educação do Ensino? São coisas distintas. Tanto é que a educação começa no lar. E muitas vezes de um lar que não tem o aprimoramento adquirido nas escolas. Tive um exemplo notável, no caso daquele operário que recebeu uma carta do seu pai, vinda do sertão do Ceará. Era uma orientação para o filho não seguir com o plano orquestrado para demissão na empresa. Já falei sobe isso por aqui. O Miguel Couto já nos disse: “No Brasil só há um problema nacional: A educação do povo”. E essa beleza foi dita ainda no início do século passado. O que indica que devemos acordar e pensar mais no nosso futuro, que depende da nossa educação que sempre foi ignorada. E vamos iniciar pelo início. O que vai ser muito difícil, mas possível, desde que cuidemos de nós. Pense nisso.

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