AFONSO RODRIGUES

Receoso, mas corajoso

“Homens corajosos, embora receosos, nunca têm medo de ter medo. Pessoas saudáveis não têm tempo para as doenças e, para os puros de coração, as coisas não são tão impuras com parecem”. (Og Mandino)

A melhor maneira de vencer o problema é encará-lo, mesmo com receio. O importante é não deixar que o receio cresça e vire medo. E mesmo que isso aconteça, vá em frente e não deixe que o medo interrompa sua vitória. Simples pra dedéu. Vamos à luta, mas com o intuito de vencer competindo e não disputando. Com certeza, você fazendo isso evita uma guerra entre você e seu adversário. E essa luta fajuta não está só nos esportes, mas em todas as atividades em que você participar. Quer abrir um negócio? Comece fazendo seu treinamento nas relações humanas. Porque é com elas que você vai caminhar pelas veredas indicadas para a função que você aspira. Vá sempre em frente. Nunca se deixe vencer pelo receio e, muito menos, pelo medo.

Vamos prestar, para o nosso aprimoramento, mais atenção a esses caras. Eles foram realmente os caras. O Einstein, por exemplo, disse: “poucas pessoas são capazes de expressar com equanimidade opiniões que diferem dos preceitos de seu ambiente social. A maioria das pessoas é incapaz de formar tais opiniões”. Nossas opiniões refletem o nosso desenvolvimento racional. E por isso não devemos sair por aí dando opiniões de acordo com as opiniões que nos foram dadas, e não adquiridas pelas experiências. Se somos livres devemos respeitar nossa liberdade. Quando seguimos essa estrada somos mais aceitos do que rejeitados.

“Aquele que para esperando que as coisas mudem descobrirá depois, que aquele que não parou está tão adiantado que já não pode ser alcançado”. Li essa maravilha, em um quadro, na sala do Vereador paulistano, Tarcílio Bernardo, em São Paulo, no início da década dos anos cinquentas. Aprendemos que nunca devemos parar, esperando que alguém faça por nós o que nós mesmo deveríamos fazer. Somos donos do nosso destino. Somos o timoneiro, no barco da nossa vida. E por isso não devemos querer dirigir a vida dos outros. E devemos fazer isso na educação que damos aos nossos filhos. Devemos orientá-los na caminhada da vida deles, e não os dirigir. Nosso dever é prepará-los para que eles se tornem verdadeiros navegantes, no timão do seu próprio barco que é a vida deles. Estamos iniciando a caminhada longa em mais um ano que se inicia e está realmente, necessitando de bons timoneiros, para nos tirar das águas turvas em que estamos navegando. E não nos esqueçamos que nosso destino depende do que produzimos hoje com nossos pensamentos. Pense nisso.

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