“As mulheres constituem a metade mais bela do mundo” – Jean Jacques-Rousseau (filósofo franco/suíço).
A mulher possui importante papel em todas as sociedades. Cada vez mais ela tem ocupado espaço em todos os lugares pela igualdade de direitos com os homens atuando com muito profissionalismo, em todas as áreas do conhecimento humano. É a mulher regendo à frente de parlamentos municipais, estaduais, federais, chefes de executivos e de estados. Como são os casos da presidente da Grécia Aikaterini Katerina Sakellaropoulou e da deputada federal a brasileira Maria Helena Teixeira Lima (RR) representante do nosso parlamento e de muitas outras ao redor do mundo. E, na direção de grandes corporações elas já confirmaram essa tendência da sua indiscutível competência. Como é o caso da neurocientista Dra. Lúcia Willadino Braga, diretora-presidente da renomada Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação do aparelho locomotor e das mulheres que movimentam as esteiras das fábricas onde é fabricado o televisor que assistimos a caminhada da humanidade.
Em 1893, na Nova Zelândia, na Oceania, a mulher, pela primeira vez teve assegurado o direito de votar e de ser votada. Já houve muita quebra de preconceitos e de significativos avanços para que a igualdade de direitos entre homens e mulheres seja de fato realidade. E no Brasil as mulheres tiveram o direito de votar e serem votadas ocorreu, em 1932, com a decisiva participação da ativista feminista Bertha Lutz (1894-1976). Baseado no fato de que o homem e a mulher estão debaixo do mesmo teto da Lei, não há como serem diferentes em todas as esferas da sociedade de partilharem dessa igualdade tão importante ampla e irrestrita. Ainda existe no mundo masculino uma minoria ainda enraizada em passados onde a mulher era submissa do homem. Essa cultura tem que ser definitivamente abolida da nossa sociedade.
O universo feminino tem vários exemplos de mulheres que transitaram pelo cenário internacional, com a marca da ousadia e de muita determinação de que é possível, sim alcançar conquistas memoráveis. Inúmeros casos nos fascinam dessas mulheres que nos encantaram com seus feitos, em todos os palcos do mundo: da ativista antiapartheid a sul-africana Helen Suzman (1917-2009), que foi uma defensora dos Direitos Humanos – passando a queniana Wangari Muta Maathai (1940-2011), primeira mulher africana a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2004, pela sua contribuição para o desenvolvimento sustentável e paz. No Brasil vale destacar a história da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977) que enfrentou todas as adversidades frente a muita pobreza como catadora de papel, em São Paulo, mas com a força da mulher dentro de si tornou-se uma das primeiras escritoras negras do Brasil – e abriu horizontes para outros escritores negros. Carolina Maria de Jesus exercitou a grandeza da mulher durante toda a sua vida defendendo melhores qualidade de vida para quem morava nas favelas e a educação como marco da prosperidade de um povo!
Na atualidade a brasileira Concita Maia é a marca da força da mulher, pedagoga de formação mas muito atuante em defesa da vida ganhando o honrado nome de “A guardiã das mulheres da floresta”. Concita está à frente do IMA, Instituto Mulheres da Amazônia, no Acre, e abraçou a causa indígena, desde a década de 70. Muitas mulheres trabalham em projetos transformadores do mundo, como é o caso da cientista carioca Nádia Ayad, engenheira de materiais que desenvolveu um mecanismo de filtragem e um sistema de dessalinização da água, tornando-a potável com o uso do grafeno, um material composto por átomos de carbono. Seu feito irá beneficiar milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo aquelas que vivem em áreas de limitação hídrica, como regiões áridas e semiáridas. É a mulher iluminando o mundo por tempos mais prósperos e de paz!
Luz!
Brasilmar do Nascimento Araújo * Jornalista e Poeta