Em 6 de outubro, quando os roraimenses voltarão às urnas, mais de 366 mil eleitores estarão aptos para escolher os candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador respectivos aos 15 municípios do estado. Em comparação ao pleito de 2020, houve um aumento de 6,8%, quando havia cerca de 342 mil eleitores registrados na Justiça Eleitoral.
Segundo os dados mais recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a composição do eleitorado brasileiro, se as eleições acontecessem hoje, o perfil do eleitor de Roraima seria feminino, solteiro, jovem, residente na capital e com ensino médio completo.
As mulheres formam 51% do eleitorado, o que equivale a 187.999 mil eleitoras. Enquanto isso, 178.241 mil homens correspondem a 49% do público votante. O estado civil da maioria do eleitores é solteiro. O grupo, que também inclui pessoas em união estável, representa 70% dos roraimenses registrados no TSE. Já os casados, configuram 24%. Divorciados, separados e viúvos somam 6%.
A maior parte dos eleitores de Roraima tem entre 25 e 29 anos. Ao todo, esse público corresponde a 23.939 mil mulheres e 21.935 homens. O índice de jovens a realizarem o alistamento eleitoral também cresceu. Em 2020, os eleitores de 16 anos, idade mínima para votar, eram estimados em 1.180 mil. Hoje, o grupo eleitoral seria composto por 4.296 pessoas.
Eleitorado maior na capital
Os dados apontam que a maioria do eleitorado está localizada em Boa Vista. A capital concentra 63,45%, equivalente a 232.392 mil pessoas. Em seguida, vem os municípios de Rorainópolis, com 20.516 mil (5,6%), e Caracaraí, com 14.175 mil (3,87%). O menor público eleitoral do estado fica em São João da Baliza, com 4.948 mil votantes, o que corresponde a 1,35% do total.
Mais de 108 mil eleitores com ensino médio completo
Em relação ao grau de instrução, o levantamento do TSE mostra que o perfil do eleitor de Roraima tem, em sua maioria, o ensino médio completo. São 108.481 mil votantes, que correspondem a 29,62%. Houve um crescimento em relação ao pleito de 2020, que havia 100.132 mil eleitores com a mesma escolaridade.
Em seguida, vem o grupo com o ensino médio incompleto, com 72.144 mil eleitores, que equivale a 19,7% do público geral. Antes, a segunda posição era ocupada pelas pessoas com o ensino fundamental incompleto (19,31%).
O contingente de eleitores que se declaram analfabetos ou afirmam saber apenas ler e escrever chega a 30.264 mil pessoas, proporcional a 8,27% do todo. Em comparação às eleições de 2020, quando 9,04% (30.966 mil) de pessoas estavam nessa situação, o percentual caiu em 0,77%.