AFONSO RODRIGUES

Erro é erro, fracasso é fracasso.

“Nenhuma vida é tão difícil que não possa se tornar mais fácil pelo modo como for conduzida”. (Ellen Glasgow)

 Os erros nem sempre nos levam ao fracasso. Tudo depende de como agimos quando erramos. Quando nos conhecemos no que somos, sabemos lidar com os erros, não os menosprezando, mas prestando atenção no que foi que erramos. O importante é que não fiquemos pensando no erro, mas no que devemos fazer para nos livrar dele. Simples pra dedéu. Desde que começamos a cuidar de nós mesmos, começamos a cometer erros aparentemente insignificantes, e por isso os levamos na graça. Mas não é tão assim. O importante seria se fossemos instruídos para dar mais importância aos erros. Valorize-se no que você faz. Não esquecendo que o melhor que você faz hoje pode ser feito melhor da próxima vez que você o fizer. A vida é um processo evolutivo. Não devemos ficar parados, sobretudo na nossa evolução cultural, racional e mental. É aperfeiçoando nossa maneira de pensar sobre o próximo e a nós mesmos que evoluímos para mais uns passos na estrada da vida.

O mundo já seria outro se conseguíssemos sair da irracionalidade em que continuamos em caminhadas de tartarugas. Mas não nos esqueçamos que até as tartarugas podem vencer a corrida, desde que o adversário a desdenhe. Não sei se você já conhece a da tartaruga que estava sendo ridicularizada por um coelho. E como ela não lhe dava atenção, o coelho resolveu insultá-la para uma aposta numa corrida. A tartaruga aceitou. A distância foi combinada e a corrida se iniciou. Já bem distante da partida o coelho parou, olhou para trás e nem dava para ver a tartaruga que ia a passos de tartaruga. O coelho riu e resolveu deitar-se à sombra de uma árvore até que a tartaruga chegasse. Só que o cara adormeceu. E dormiu tanto que a tartaruga chegou, olhou para ele e se mandou, no seu passinho lento. Quando o coelho acordou, assustou-se e saiu correndo. Mas quando chegou ao final da corri a tartaruga sorriu e o coelho perdeu a aposta.

Nunca desprezemos alguém por julgá-lo inferior a nós. Afinal, somos todos iguais nas diferenças. Às vezes um simples erro causado pela irracionalidade do desrespeito, pode mostrar que não somos diferentes, mas iguais respeitando as diferenças. O coelho poderia ter sido valorizado se tivesse respeitado as diferenças entre ele e uma tartaruga. Que é o que nos falta ainda hoje, quando usamos a discriminação, e todas as boboquices nos preconceitos. Afinal, somos tartaruga ou coelhos? Nem um nem outro, apenas seres racionais que ainda não conseguiram nos racionalizar no que realmente somos. Pense nisso.

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