AFONSO RODRIGUES

Na trincheira da vida

“Que é humanidade? Amar os homens. Que é a ciência? Conhecer os homens”. (Confúcio)

A maior dificuldade para o ser humano é acreditar no simples. Complicamos pra dedéu. E isso, sem dúvida, faz parte do nosso desenvolvimento. E por isso não saímos de onde estamos. Mas, se não fosse assim o palhaço não faria sucesso no circo. Ainda bem que somos assim. Porque precisamos trabalhar firme no nosso desenvolvimento humano. E como isso depende de cada um de nós, sempre duvidamos de nossa capacidade de fazer. Mas não fique preso à necessidade, vá direto ao assunto e você provará que está certo, ou certa. A vida tanto pode ser uma brincadeira como luta. Tudo depende de cada um, em si mesmo.

O que você faz com entusiasmo para se mostrar como você é? Tudo depende do nosso treinamento dentro da racionalidade. Você já deve conhecer aquela do soldado, durante a guerra, que xingou o superior. Vamos lá. Era noite e o soldado estava na trincheira escura. De repente alguém chegou por traz, riscou um fósforo, acendeu o cigarro e continuou segurando o fósforo aceso. O soldado falou:

– Apague esse fósforo.

Mas o fósforo continuou acedo, e o soldado já irritado gritou, pela terceira vez:

– Apague esse fósforo, idiota!

O fósforo continuou aceso e já irritadíssimo o soldado levantou-se, virou-se e deu de cara com o dono do fósforo: era o General que estava numa inspeção. O soldado quase desmaiou, mas, com muita calma, o General tocou no ombro do soldado, e falou:

– Fique calmo, filho. E dê graças a Deus por eu não ser o subtenente.

Realmente, se o fósforo fosse de um subtenente, a reação seria diferente. Mas, o acontecimento foi durante a Segunda Guerra Mundial. Faz tempo pra dedéu. E de lá para cá as coisas mudaram no comportamento entre superiores e inferiores. Porque a inferioridade está sumindo, com o aprimoramento profissional.

O Henrique Batista da Silva Oliveira, já disse: “O único meio de acelerar o advento do bem-estar geral é o levantamento do nível moral e mental da sociedade, pela educação, sem nenhum recurso à violência”. Uma caminhada que ainda fazemos, em passos de tartaruga. Ainda estamos nos preparando para combater a marginalidade, com afagos, do que proteger o cidadão como competência. O volume de dinheiro que gastamos na intenção de combater o marginal, poderia ser usado para o conforto do cidadão que continua nadando no desespero crescente. Vamos fazer nossa parte lutando por uma Educação realmente construtiva. Porque a que temos agora, é um frangalho. Vamos fazer nossa parte, mas com educação para que nossos descendentes sejam realmente educados. Pense nisso.

[email protected]

99121-1460