ORÇAMENTO

Economista avalia que apesar de déficit milionário, situação econômica de RR é tranquila

Haroldo Amoras foi um dos entrevistados do programa Agenda da Semana desse domingo (28), transmitido pela Folha FM

Haroldo Amoras foi um dos entrevistados do programa Agenda da Semana desse domingo (28), transmitido pela Folha FM
Haroldo Amoras foi um dos entrevistados do programa Agenda da Semana desse domingo (28), transmitido pela Folha FM

O economista Haroldo Amoras avaliou que, apesar da previsão de déficit de R$ 400,7 milhões previsto para Roraima, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), a situação econômica do estado é tranquila. A avaliação foi feita durante o programa Agenda da Semana desse domingo (28), transmitido pela Folha FM.

Para o economista, há otimismo em relação a um aumento substancial das transferências federais à Roraima, o que pode, inclusive, gerar um superávit de arrecadação para a economia do estado.

Amoras estimou que o crescimento de repasses federais em 2024 deve ser de 21% em relação a 2023. A previsão da parcela de Roraima no Fundo de Participação do Estados (FPE) para 2024 é de R$ 4,3 bilhões – aumento de 20,5% em relação ao ano passado, e acima da inflação.

A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) em Roraima para 2024 deve ter crescimento de 3,71% em comparação com 2023.

Folha de pagamento

O economista alerta, no entanto, para o número de servidores que fazem parte da folha de pagamento do Executivo e do Legislativo estaduais. Conforme estimativa do economista, a previsão é que sejam gastos R$ 4 bilhões em 2024.

“A Assembleia e o Executivo fecharam 2023 acima do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo estava gastando 53% da Receita Corrente Líquida para pagar servidores e a Assembleia gastou 3,41% da receita”

Contudo, para Amoras, se a previsão de crescimento dos repasses federais se concretizar, tanto o Executivo quanto o Legislativo voltarão a respeitar os limites determinados pela LRF.

“O aumento previsto de receita, por si só, equilibra essa balança, e aí o Executivo gastaria 49% da receita corrente líquida com pessoal e a Assembleia, 3%”, finalizou.

Confira a entrevista completa: