SAÚDE

Roraima entra em alerta para dengue

Saúde apontou aumento de 400% nos casos em relação ao ano passado.

Saúde apontou aumento de 400% nos casos em relação ao ano passado (Foto: Ascom/Sesau)
Saúde apontou aumento de 400% nos casos em relação ao ano passado (Foto: Ascom/Sesau)

O Boletim de Monitoramento das Arboviroses, emitido pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde apontou 40 casos prováveis de dengue, representando um aumento de 400% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que registrou oito casos.

O boletim enfatiza a expectativa de um aumento adicional nos casos prováveis de dengue para o mês de fevereiro. Destaca-se a necessidade de preparação e organização nos postos de saúde para identificação de casos suspeitos, como evidenciado no trecho do Boletim que afirma:

“Portanto, todos os municípios devem se organizar para garantir a identificação de casos suspeitos nas UBS [Unidades Básicas de Saúde – postos de saúde], realizar coleta para exames de diagnóstico no primeiro contato com o paciente visando identificar os sorotipos circulantes do DENV e, principalmente preparar os profissionais para identificação da manifestação de sinais de gravidade nos usuários que buscarem os serviços de saúde”

Rosângela Santos, gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, alerta que 70% dos focos do mosquito Aedes Aegypt foram identificados dentro dos domicílios, principalmente no lixo doméstico. Santos enfatiza a importância da colaboração da população no controle, destacando áreas de risco, como recipientes que acumulam água, como “garrafas pet, copos descartáveis, vasos de plantas, bebedouros de animais, e outros.”

Mapa da dengue

Do total de 40 casos prováveis registrados nas três primeiras semanas de janeiro deste ano, 35 concentram-se na capital Boa Vista. O boletim da CGVS identificou casos prováveis em diversos bairros, incluindo Liberdade, Aracelis, Raiar do Sol, Jardim Tropical, Pintolândia, Cidade Satélite, Piscicultura, Parque Residencial Caçari, Pricumã, 13 de Setembro, Buritis, Centenário, Dr. Sílvio Leite, Caimbé, Caranã, Jóquei Clube, Senador Hélio Campos, São Bento e Jardim Equatorial, sendo alguns deles com até três casos prováveis.

A visita domiciliar para eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypt é atribuição das equipes de endemias das prefeituras municipais, que recebem apoio financeiro para executar essas ações.