Sesau

Decretos de afastamento de Cecília Lorenzon e nomeação de secretário interino são publicados

Edson Castro Neto teve a nomeação oficializada para ocupar o comando da Sesau

Cecília Lorenzon dá lugar a Edson Castro Neto no comando da Sesau (Fotos: Divulgação ALE-RR e Secom RR)
Cecília Lorenzon dá lugar a Edson Castro Neto no comando da Sesau (Fotos: Divulgação ALE-RR e Secom RR)

O decreto que afasta a ex-secretária de Saúde de Roraima, Cecília Lorenzon, foi publicado nessa terça-feira (6), no Diário Oficial do Estado com data do dia 2 de fevereiro. Investigada por suspeita de fraudes em cirurgias ortopédicas, Cecília foi afastada por determinação da Justiça Federal. Em outro decreto, o médico Edson Castro Neto assume o comando da Secretaria de Saúde (Sesau) de Roraima de forma interina.

A desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) havia determinado também que Cecília ficasse proibida de ter acesso à secretaria, além de ser nomeada ou continuar no exercício de cargos comissionados, efetivos ou políticos, de licitar com o Poder Público em todas as suas esferas. A decisão também prevê que qualquer órgão publico está proibido de contratar ou licitar com pessoas jurídicas que tenham Cecília como uma das partes do quadro societário.

Operação

Cecília Lorenzon foi um dos alvos da Operação Higeia, deflagrada na última sexta-feira (2) para apurar uma suposta fraude na realização de cirurgias ortopédicas, e teve o pedido de afastamento do cargo de Secretária de Saúde determinado pela Justiça Federal. Horas depois, O Governo de Roraima confirmou o afastamento de Cecília Lorenzon. Ela ocupava o cargo deste fevereiro de 2022.

A casa da ex-secretária foi alvo de buscas e apreensão durante a operação Higeia. Policiais federais também cumpriram mandados de buscas e apreensão na sede da Secretaria de Saúde (Sesau) e no Hospital Geral de Roraima (HGR).

De acordo com as investigações da Polícia Federal, as contratações de empresas que prestam serviço para a Saúde foram feitas “sem um estudo técnico preliminar comprovando a necessidade interna do serviço, desconsiderando auditorias anteriores do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU)”.