Os anos 60 deu início à quebra dos padrões das décadas anteriores, quando as pessoas se vestiam de modo mais comportado. Sendo assim, entrou com força o uso da mini saia e o rock and roll ganhou popularidade através dos Beatles e Janis Joplin, usuária de drogas, a qual morreu aos 27 anos por over dose devido ao álcool e heroína.
Concomitantemente, apareceu o movimento hippie, o qual trazia em sua essência comportamento de contracultura. Os hippies saiam de suas casas e se tornavam nômades, pois não aceitavam os valores tradicionais e defendiam o amor livre. Nessa época surge também a pílula anticoncepcional e devido ao fato, o “amor” se tornou mais livre ainda.
Como se pode perceber a década de 50 ainda trazia o modelo e o estilo da família organizada, cujo mentor era o homem, o qual tem testosterona para proteger mulher e filhos. Dos anos 70 em diante esse modelo foi mudando pouco a pouco e a mulher passou a ganhar mais espaço fora de casa.
Por seu turno, as crianças foram cada vez mais sendo abandonadas à própria sorte e devido ao fato, foram deixando de respeitar pai, mãe e até mesmo os professores, pois a educação deles passou ser terceirizada.
Como a mulher também saiu de casa deixando de exercer seu papel exclusivamente voltado aos filhos e o pai deixou de ser o líder e provedor da família, muitas coisas mudaram, pois os filhos começaram a ser educados por babás, a ponto de muitas delas maltratarem as crianças até mesmo antes de um ano de idade. Entre outras inovações surgiu o divórcio, o qual foi ganhando força e as famílias pouco a pouco foram se destruindo e o pai ficando cada vez mais ausente do núcleo familiar.
Dizer que as famílias antes dos anos 60 não tinham problemas não é verdade, porém nos últimos anos muita coisa mudou para pior, basta dar um pulinho nas maternidades do Brasil para vermos o número crescente de adolescentes grávidas, as quais chegam muitas vezes até mesmo em trabalho de abortamento e muitas delas nem sabem quem as engravidou. “Bença pai, bença mãe”? Acabou há muito tempo.
Antes de todas essas mudanças, não se ouvia falar de suicídio em adolescentes, gravidez em meninas e uso de drogas, tanto em adolescentes quanto em adultos. Por seu turno, a pedofilia aumentou exageradamente, principalmente com o auxílio das redes sociais e hoje os adolescentes dirigem carro aos 14 anos sem que os pais se preocupem com o destino deles. Como se pode perceber há uma derrocada escancarada dos bons costumes judaico-cristãos e a tendência é tudo piorar.
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Marlene de Andrade
Médica Especialista em Medicina do Trabalho
Técnica de Segurança do Trabalho
Especialista em Saúde Pública
CRM-RR 339 RQE- 341