Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 5, no auditório do Boa Vista Eco Hotel, no bairro Mecejana, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), do senador Romero Jucá, anunciou oficialmente que vai apoiar o pré-candidato ao governo, Anchieta Júnior (PSDB).
“No momento em que a Teresa [Surita] tomou a decisão de não ser mais a pré-candidata do partido e permanecer na Prefeitura, que ao nosso entender foi um ato de responsabilidade com os mais de 80% de votos que ela recebeu, nós começamos a conversar com os partidos. Tratamos com calma toda essa questão, até para verificar qual seria a melhor contribuição que a gente poderia dar ao Estado”, justificou o senador.
Aos veículos de imprensa, o parlamentar explicou que após muitas conversas, as lideranças do MDB e do PSD chegaram à conclusão de que ex-governador é o nome ideal para atender as necessidades de desenvolvimento que o Estado necessita atualmente.
Além do MDB, do PSD (Partido Social Democrático) e do DEM (Democratas), o grupo de apoio de Anchieta também deve contar com o SD (Solidariedade) do deputado Jalser Renier, segundo informou Jucá.
“Nós estamos apoiando o Anchieta, vamos compor a chapa para o Senado e trabalhar em conjunto para eleger o maior número possível de deputados estaduais e federais. Finalizamos esta etapa unidos e com muita força para buscar uma conscientização da população e a vitória na eleição”, ressaltou o parlamentar, informando que com a definição de apoio, ele o ex-governador Chico Rodrigues serão os nomes do grupo na disputa pelas duas vagas para o Senado.
A prefeita da Capital, Teresa Surita (MDB), também participou da coletiva desta manhã. Ela avaliou a escolha do partido com justa, uma vez que ambas as siglas possuem o mesmo entendimento sobre os rumos que o Estado e o País necessitam.
“Esse apoio acontece em função da minha avaliação sobre o momento que o nosso Estado está passando. Eu acredito que o Governo que está aí hoje não pode continuar em hipótese alguma, eu respeito muito a decisão do candidato Denárium [Antônio Denárium], mas eu não apoio como candidato a presidente o Bolsonaro [Deputado Jair Bolsonaro], porque eu acredito que não seja o melhor para o país, e entendo que maneira mais coerente, entre partidos, é apoiar o PSDB e com isso o candidato Anchieta”, complementou.
Para Anchieta, a união dos partidos mostra que, apesar das diferenças do passado, a busca de mecanismos para melhorar a situação econômica e social do Estado deve prevalecer daqui em diante.
“As fontes de recursos, que é o FPE [Fundo de Participação dos Estados] e ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços], cresceram nos últimos quatro anos, então, não tem justificativa para que se passe por uma crise tão grande de ordem econômica no Estado. Eu acredito que esse é um problema gestão pública, que precisa ser revisto em benefício da população do Estado e esse é o nosso objetivo”, comentou.
Sobre a escolha do candidato a vice, o ex-governador adiantou que não há nada definido, entretanto, o nome do deputado federal Abel Galinha (DEM) é o mais cotado para preencher a vaga.
A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quarta-feira, 6.
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