NA VICINAL 05

Estudantes de Iracema denunciam condições de transporte escolar

Ônibus escolar teria quebrado quatro vezes em duas semanas de aula, afirmam alunos

Após fim do prazo dado pela SEED para consertar ônibus, alunos estariam indo "amontoados" em van escolar (Foto: Arquivo pessoal)
Após fim do prazo dado pela SEED para consertar ônibus, alunos estariam indo "amontoados" em van escolar (Foto: Arquivo pessoal)

Estudantes que moram na Vicinal 05, no município Iracema, denunciaram à FolhaBV as condições do transporte escolar que os leva ao Colégio Estadual Militarizado Dom Pedro II. Segundo informações, em duas semanas de aula, o ônibus teria quebrado quatro vezes no caminho.

Em alguns momentos, os alunos, que estudam no turno vespertino, teriam chegado em casa às 23h devido à situação. Eles também relataram as condições precárias do transporte. Alguns estariam com portas quebradas e andam com elas abertas, causando situações de perigo aos jovens.

“Os pais se reúnem na escola, mas nunca resolvem nada. O ônibus quebra e a gente chega aqui 23h perdido aí no meio dessas vicinais, sem os pais saberem onde é que andam os alunos”, afirmou uma aluna.

Em nota, a Secretaria de Educação e Desporto (SEED) informou que todas as providências para sanar a situação teriam sido tomadas. Segundo o órgão, uma equipe do Departamento de Apoio ao Transporte Escolar teria ido ao município de Iracema para verificar esta e outras demandas da região.

“A empresa foi notificada e foi dado um prazo de 5 dias úteis para que realize a manutenção nos seus veículos. O prazo se encerra nessa segunda-feira, 19”, diz a nota.

Transporte sem segurança

Após o encerramento do prazo estabelecido pela SEED para solucionar a situação, os estudantes voltaram a acionar a FolhaBV para relatar que nessa segunda-feira, foi enviada uma única van de 15 lugares para transportar 21 alunos.

Devido à falta de espaço para receber mais pessoas além do limite do veículo, os jovens teriam ficado amontoados em pé, sem segurança alguma. “Os alunos estavam indo em pé o caminho todo, nem tinha lugar para sentar”, disse um dos estudantes.

A reportagem voltou a questionar o órgão sobre o transporte escolar e aguarda retorno.