Cotidiano

Menos da metade da população da Capital possui rede de esgoto

Levantamento realizado pela Caer aponta que apenas 43% da população de Boa Vista tem rede de esgoto sanitário, o que representa 30.629 domicílios

Levantamento realizado pela Companhia de Águas e Esgoto de Roraima (Caer) aponta que apenas 43% da população de Boa Vista tem rede de esgoto sanitário, o que representa 30.629 domicílios.

O serviço de esgoto na Capital foi dividido em cinco etapas. Após a conclusão de todas elas, a previsão é que 64,74% da população boa-vistense tenha o serviço em suas casas. Técnicos da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf) que acompanham e supervisionam os trabalhos, acreditam que as obras sejam finalizadas no final do próximo ano.

Segundo a fiscal de obras da Seinf, a engenheira Maria Uchoa, as 1ª e 2ª etapas já foram concluídas, e a 3ª está com 92% dos serviços executados. A 4ª etapa está em 7% e a 5ª em 15%.

Maria informou ainda que a 1ª e 2ª etapas foram custeadas com dinheiro de empréstimos contraídos pelo governo passado, junto à Caixa Econômica Federal e também receberam recursos do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-II), mas o serviço não foi concluído. A 1ª etapa de ampliação da rede consumiu R$ 2.553.900,01. Na 2ª etapa foram mais R$ 9.348.526,02.

A 3ª, 4ª e 5ª etapas estão sendo realizadas com recursos do PAC II. A 3ª etapa custou R$ 7.068.745,08. A 4ª etapa saiu por R$ 18.260.873,05 e a 5ª foi orçada em R$ 9.707.203,09. O investimento nas cinco etapas é de R$ R$ 74.926.537,06.

A engenheira explicou que os recursos federais são liberados conforme o andamento dos serviços. O último repasse ocorreu em outubro do ano passado. A falta de pagamento às empresas acabou prejudicando o andamento das obras. A ordem da governadora Suely Campos é acelerar o serviço, para conclusão o quanto antes.

As obras servem para revitalizar toda a rede de esgoto na Capital, com a construção de estações de tratamento e novas elevatórias. Os serviços também visam aumentar o número de linhas de recalque (quando uma edificação sofre um rebaixamento devido ao adensamento do solo sob sua fundação) e interceptoras, principalmente nos bairros da zona Oeste.

Atualmente, dispõem do serviço moradores dos bairros centrais da capital. O novo governo agora vai intensificar as obras de esgotamento para atender os moradores da zona Oeste.

As 3ª, 4ª e 5ª etapas contemplam a população dos bairros Caimbé, Nova Canaã, Jardim Tropical, Alvorada, Equatorial, Centenário, Aracelis, Tancredo Neves, Buritis, Cambará, Pintolândia, Nova Cidade, Senador Hélio Campos, Cinturão Verde, Jóquei Clube, Sílvio Leite, Raiar do Sol e Bela Vista.

Fonte: Secom