SAÚDE

O que você precisa saber sobre o lúpus

Diagnóstico se torna difícil pelo fato dos sintomas não se manifestarem em um local específico do corpo.

Doença pode se manifestar por meio de manchas no rosto (Foto: Reprodução/Internet)
Doença pode se manifestar por meio de manchas no rosto (Foto: Reprodução/Internet)

O lúpus, também conhecido como Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), é uma doença autoimune que pode causar dor e inflamação em diversas partes do corpo. A condição ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio organismo, seus órgãos e tecidos, causando inflamações e, em alguns casos, danos permanentes.

A doença pode afetar principalmente a pele, articulações, rins, pulmões, coração, células sanguíneas e o cérebro. O diagnóstico se torna difícil pelo fato dos sintomas não se manifestarem em um local específico do corpo.

Conheça os tipos da doença

– Lúpus sistêmico, que é o tipo mais comum e afeta diversos órgãos e sistemas, sendo considerado a forma mais grave da doença;

– Lúpus discoide, que se limita à pele;

– Lúpus induzido por drogas, uma condição semelhante causada por certos medicamentos;

– Lúpus neonatal, uma condição rara que pode ocorrer em filhos de mães com a doença.

As origens precisas do lúpus ainda não são totalmente compreendidas pela medicina, mas existem teorias que envolvem processos naturais do corpo humano, como a morte celular e fatores genéticos que afetam a eliminação inadequada de células mortas, levando à produção de autoanticorpos.

O lúpus também pode resultar de uma interação complexa entre predisposição genética e fatores ambientais, como exposição solar, infecções e efeitos colaterais de certos medicamentos.

Na prática, qualquer pessoa possa desenvolver LES, existem grupos de risco, que incluem mulheres entre 15 e 44 anos, grupos étnicos e pessoas com histórico familiar de doenças autoimunes.

Sintomas e sinais

Os sinais iniciais do lúpus são variados, mas uma erupção facial em forma de borboleta é distintiva em muitos casos. O diagnóstico geralmente ocorre quando uma pessoa apresenta quatro ou mais critérios, como erupções cutâneas específicas, fotossensibilidade, artrite, entre outros.

O tratamento para a doença é, na maioria das vezes, medicamentoso e tem como objetivo controlar os sintomas e desacelerar os danos aos órgãos. Isso pode incluir o uso de medicamentos como hidroxicloroquina, anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e imunossupressores.