OPERAÇÃO ACOLHIDA

Migrantes e refugiados venezuelanos ganham novo centro de apoio

s serviços, ações e projetos serão ofertados no Centro de Coordenação de Interiorização (CCI) da Operação Acolhida, localizado na Rua Treze de Setembro

Entre os benefícios disponibilizados estão a elaboração de currículos, busca por vagas de emprego no mercado local, orientação para processos de interiorização por Vagas de Emprego Sinalizadas. (Foto: Divulgação)
Entre os benefícios disponibilizados estão a elaboração de currículos, busca por vagas de emprego no mercado local, orientação para processos de interiorização por Vagas de Emprego Sinalizadas. (Foto: Divulgação)

Os atendimentos gratuitos destinados às pessoas migrantes e refugiadas venezuelanas em Boa Vista iniciaram nesta semana. Os serviços, ações e projetos serão ofertados no Centro de Coordenação de Interiorização (CCI) da Operação Acolhida, localizado na Rua Treze de Setembro.

Entre os benefícios disponibilizados estão a elaboração de currículos, busca por vagas de emprego no mercado local, orientação para processos de interiorização por Vagas de Emprego Sinalizadas (VES), integração para inserção laboral, cursos de português, cursos profissionalizantes e apoio ao empreendedorismo, entre outros.

(Foto: Divulgação)

O Hermanitos, com cinco anos de atuação, é reconhecido por suas iniciativas voltadas para essa comunidade, tendo beneficiado mais de 10 mil pessoas e facilitado a inserção de 787 no mercado de trabalho. Além disso, mantém um banco de talentos com mais de três mil currículos e promove atividades para garantir melhor qualidade de vida, saúde, educação e cultura.

“Trazendo para Boa Vista parte das ações que realizamos no Amazonas, oferecemos atividades voltadas para áreas de meios de vida, com inserção laboral e apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR)”, afirmou Túlio Duarte, diretor-presidente do Hermanitos.

Desde 2022, a instituição tem desenvolvido diversas iniciativas na região, como o Projeto Mujeres Fuertes, que incentiva o empreendedorismo entre mães solteiras, refugiadas e migrantes venezuelanas, em parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT AM/RR), Tribunal Regional do Trabalho (TRT 11° Região), ONU Mulheres e Operação Acolhida.

No ano passado, deram início ao programa Integrando Horizontes, visando fortalecer os mecanismos de proteção e integração comunitária entre pessoas migrantes e refugiadas, com apoio da Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) e financiamento do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos.