CUIDADO COM GOLPES

Saiba os principais golpes do Pix e como se proteger

Apenas em 2022, cerca de 1,7 milhão de golpes ou tentativas de golpe foram registrados.

Em março, 683,75 milhões de transações no Pix foram de pessoas físicas para empresas (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
Em março, 683,75 milhões de transações no Pix foram de pessoas físicas para empresas (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

Um estudo recente realizado pela empresa de tecnologia financeira Silverguard revelou que, em 2022, houve aumento no número de golpes envolvendo o Pix, totalizando aproximadamente 1,7 milhão de casos registrados. Diante desse cenário, é importante estar alerta para essas práticas fraudulentas e evitar tornar-se mais uma vítima. Confira os golpes mais comuns e como se proteger deles:

QR Code falso

Entre os golpes mais comuns relacionados ao Pix, está o uso de QR Codes falsos. Muitos estabelecimentos e profissionais oferecem a opção de realizar pagamentos por meio desse método, porém, em diversos casos, golpistas modificam os códigos para redirecionar as transferências para suas próprias contas. Verificar cuidadosamente as informações antes de confirmar um Pix, incluindo a identificação do destinatário e a presença de adesivos originais com as informações do QR Code é a maneira mais segura e fácil de se proteger.

Sites falsos

Outro golpe comum é a compra em sites falsos, onde os consumidores são atraídos por preços muito abaixo do mercado para produtos de alto valor. Antes de finalizar qualquer transação, é fundamental desconfiar de ofertas muito vantajosas e pesquisar sobre a reputação da loja online em questão.

Clonagem de apps de mensagem

A clonagem do WhatsApp também tem sido utilizada como artifício para aplicar golpes do Pix, com criminosos se passando por conhecidos e solicitando transferências financeiras. Para evitar cair nesse tipo de armadilha, recomenda-se sempre verificar a identidade da pessoa por meio de chamadas de vídeo antes de realizar qualquer transação.

Ligações fraudulentas

Além disso, é importante ficar atento a falsos atendimentos telefônicos, nos quais os golpistas se passam por funcionários bancários e solicitam a inserção de novas chaves de acesso, seguida de transferências para “ativar” essas supostas chaves. É fundamental confirmar a veracidade das informações fornecidas por meio de contatos diretos com o banco e sempre verificar os detalhes da transferência antes de executá-la.