“Se o mestre for realmente sábio, ele não o levará a entrar na casa da sabedoria, mas sim, o guiará para os limites de sua própria mente”. (Gibran Khalil Gibran)
Todos nós temos competência para chegar até o horizonte da racionalidade. E isso não depende da sabedoria induzida por orientadores. Mas não devemos, em hipótese nenhuma, deixar de seguir orientações que possam abrir o caminho para o pregresso. Já não somos mais recrutas que ficam marchando o tempo todo sem sair do lugar. E tudo é muito simples. E um dos maiores erros do ser humano, é não valorizar a simplicidade. Se prestarmos mais um pouco de atenção às fotos dos nossos avós, dos séculos já vividos, veremos o quanto eles davam valor e importância às roupas que vestiam. A gravata era um elemento indispensável para valorizar o cidadão. As coisas foram mudando, mas nem tanto.
Ainda, faz pouco tempo, fui ao médico, cuidar um pouco mais da saúde que ainda está numa boa, mas precisa de atenção. E enquanto chegava minha vez no atendimento, diverti-me com o comportamento de uma criança que ficava o tempo todo correndo pelo corredor. De repente ela chegou àquela coisa que fica ali para a gente usar o líquido para lavar as mãos no cuidado com a dengue. A criança começou a pisar no pedal e de repente começou a cair o liquido no bracinho dela. E foi aí que me diverti com o comportamento da criança. Ela assustou-se, tirou o pé do pedal, afastou-se aparentemente assustada, mas sua reação foi notável. Ela limpou o braço com a mão, ficou olhando para o pedal, como se estivesse tentando entender o acontecimento. Deve ter entendido, porque ela saiu caminhando como se estivesse dançando e continuou com suas caminhadas. Admirado, fiquei um tempão tentando descobrir quem era o responsável pela criança que devia ter não mais de cinco aninhos.
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Não sei se você teria tempo para ficar prestando atenção no comportamento de uma criancinha. Dali a pouco uma senhora foi chamada pela atendente, e era a mãe da criança. Ela chamou a criança e as duas saíram de mãos dadas, e a criança dançando. É quando prestamos mais atenção à simplicidade que encontramos, sem perceber, a vereda que nos leva à felicidade. Há tantas coisas boas e agradáveis acontecendo a cada momento, à nossa volta e nem percebemos. E não percebemos porque ficamos o tempo todo pensando em coisas negativas e prejudiciais. Em certo dia eu e a Salete íamos atravessando a Praça da Sé. Quando pisamos no asfalto, a Salete puxou meu braço e apontou para o pé dela. Olhei e ela estava pisando numa cédula de dez reais. Sorri feliz e rico. Pense nisso.
99121-1460