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Dermatologista explica porque repelentes caseiros não são indicados para proteção contra o mosquito da dengue

Poliana Genaro, explica que as receitas desses repelentes caseiros não são indicados para uso diretamente na pele, na maioria das vezes por conta da composição das misturas

Poliana Genaro trabalha com estética há 4 anos (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Poliana Genaro trabalha com estética há 4 anos (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Vídeos ensinando como produzir repelentes caseiros para se proteger de mosquitos em casa, estiveram em alta nas redes sociais nos últimos meses. Com o aumento de casos de dengue no Brasil, o questionamento que fica é se esses produtos feitos em casa podem te proteger do aedes aegypti.

A dermatologista Poliana Genaro, explica que as receitas desses repelentes caseiros não são indicados para uso diretamente na pele, na maioria das vezes por conta da composição das misturas.

“Os repelentes caseiros não têm comprovação científica que podem proteger a pele. Por serem extraídos de óleos e muitas vezes misturados com álcool, esses produtos podem causar doenças de pele como a dermatite”, explica a dermatologista.

Segundo Poliana, a maioria dos repelentes presentes em farmácias são testados e aprovados dematologicamente, por isso podem ser utilizados para a proteção contra o mosquito da dengue também.

“O aconselhado é verificar a porcentagem indicada para crianças e adultos”, finaliza Poliana Genaro.

Os produtos e repelentes caseiros que são uma boa opção para a proteção contra os insetos são aqueles que você pode usar no ar ou adicionar no nebulizador, por exemplo. Sem ter o contato direto com a pele.

Este é o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus (Foto: Divulgação)