A então acadêmica do curso de Geografia da Uerr (Universidade Estadual de Roraima), Joana Darck Braga, de 28 anos, depois de buscar ajuda junto à Direção da instituição e registrar B.O (Boletim de Ocorrência) devido a uma agressão que teria sofrido por parte de um colega de turma em sala de aula, resolveu procurar a FolhaWeb para denunciar o que ela classifica como omissão por parte da universidade.
O desentendimento teria ocorrido em 2017. “Um acadêmico me agrediu dentro da sala da Uerr. Chamei a Polícia, mas os amigos dele negaram me deixando como mentirosa. Não importava o quanto meus braços estavam machucados, a palavra dele e dos amigos dele era o que importava. No outro dia, ele estava em frente a minha residência me causando mais temor”, relatou , ressaltando que buscou providências policiais e apoio da instituição, no entanto acabou mesmo ela sendo a vítima seno agredida. “Tudo que eu queria era voltar a estudar”.
A equipe de Reportagem da FolhaWeb tentou falar com o colega acusado de agressão para ouvir dele o que teria ocorrido no dia que Joana relatou, no entanto, outra pessoa atendeu a todas as ligações informando que ele retornaria depois, o que não ocorreu.
Universidade Estadual teria realizado apuração rigorosa
A equipe de Reportagem da FolhaWeb também procurou a Uerr para apurar o ocorrido junto à instituição, que se posicionou por meio de nota. A informação enviada foi de que “a acadêmica Joana Darck, após rigorosa apuração de condutas praticadas no âmbito da instituição, por meio de procedimento Administrativo Disciplinar competente, recebeu a sanção de expulsão”, informou a nota.
Conforme a Assessoria de Comunicação da universidade, a legislação regente teria sido seguida e as providências específicas que o caso requeria foram adotadas, não sendo objeto da referida investigação nenhuma agressão à então acadêmica.
“A Uerr reafirma seu compromisso com a licitude de seus atos e repudia a tentativa de difamação contra sua imagem, a de seus professores e seus dirigentes e adotará as providências judiciais cabíveis para responsabilizar ações tendenciosas que visam macular a opinião pública com informações não verdadeiras ou ilícitas”, ressaltou a nota.