O programa Agenda da Semana deste domingo (7), recebeu o presidente da Aderr (Agência de Defesa de Agropecuária de Roraima), Marcelo Parisi, para falar sobre a campanha de vacinação contra a febre aftosa, que foi adiantada em um mês no estado.
Parisi fala sobre o adiantamento da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que se deu por resolução e cronograma da Organização Mundial de Sanidade Animal. De acordo com ele, a expectativa é que seja vacinado cerca de 95% do rebanho no estado.
“Nós tivemos que antecipar a campanha para o mês de março e o nosso produtor teve uma grande adesão. Nós estamos na fase final de declaração dos animais que foram vacinados, com mais de 70%. Temos a certeza de que vai chegar ao final da campanha com um número superior a 95%, como tem sido nos últimos anos […] O mínimo aceitável é 80%, mas a gente trabalha com o máximo possível. Nos últimos 5 anos a gente sempre ficou acima de 97% de cobertura vacinal”
O presidente fala sobre o tamanho do rebanho em Roraima e o trabalho feito em parceria com os Municípios para garantir que a campanha chegue às comunidades indígenas.
“Hoje nós cheganos a 1,25 milhão de animais declarados na Agência de Defesa. A gente faz, anualmente, a vistoria de cerca de 20% das propriedades conferindo a declaração e demais programas. Então temos uma base bem sólida para confirmar essa quantidade de animais […] Hoje são cerca de 65 mil animais em comunidades indígenas. A gente faz essa parte da Raposa Serra do Sol, então os Municípios de Pacaraima, Normadia e Uiramutã são os fiscais da Aderr, em parceria com o Ministério da Agricultura. São 16 fiscais empregados nessa vacinação desde o dia 5 de março, que devem terminar, até o dia 15, a vacinação de cerca de 49 mil animais”
Marcelo fala sobre a situação vacinal nos países que fazem fronteira com Roraima. De acordo com ele, a Venezuela representa um risco, pois não se tem certeza sobre os dados relacionados à vacina no país.
“A Guiana é livre, sem vacina, há cerca de 60 anos. O rebanho é menor que o nosso. Na venezuela o rebanho de, provavelmente, 8 milhões de governos, mas não se sabe de fato, porque os dados não são confiáveis. Lá é considerado como risco desconhecido, que é o pior status para a doença. Por isso o trânsito de animais e produtos de lá para cá é proibido”