Criminosos promovem ataques a bancos e prédios públicos

Moradores da capital foram surpreendidos nesta madrugada com a execução de uma série de ataques coordenados a prédios públicos e instituições financeiras.

O primeiro ataque, segundo apuração feita pela Folha Web, ocorreu por volta das 00h. Criminosos atearam fogo no prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Nova Cidade. Um morador do bairro acabou registrando o exato momento que viaturas da Polícia e do Corpo de Bombeiros atuavam para identificar as causas do ocorrido.

Também na madrugada, perto da 01h, criminosos detonaram uma bomba na agência da Caixa Econômica Federal (CEF) do bairro Alvorada. No local, era possível ver os prejuízos causados pelo ataque.

Outros prédios também teriam sido alvo de ataques, sendo eles a agência da Caixa na avenida Ataíde Teive, CRAS do bairro  Centenário e sede do 4° Distrito Policial (4° DP). A reportagem entrou em contato com a Caixa para saber a contabilização dos estragos com a agência e aguarda retorno.

ORDENS  TERIAM PARTIDO DE DENTRO DA PAMC

Logo após os ataques, um áudio começou a circular pelos grupos de Whatsapp. Nesse material, a pessoas relatava que os ataques teriam partido de um “Salve” – gíria utilizada por integrantes de facção criminosa – de uma das liderança do crime organizado que está na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). 

A ordem é clara. Os criminosos promoveria uma série de ataques para “colocar o estado de Roraima no chão”, uma resposta ao Governo pela suspensão de visitas de familiares na unidade. Prédios públicos das administrações Estadual e Municipal, bancos, ônibus, todos eles seriam alvo dos ataques.

Apenas as escolas, creches e hospitais seriam poupados das ações do crime organizado. 

Ainda durante a madrugada, a Polícia Militar (PM) conseguiu prender quatro suspeitos de envolvimento nos ataques no bairro Cidade Satélite. Eles estavam com galões de gasolina e a suspeita era de que ateariam fogo em um ônibus comunitário do Residencial Vila Jardim. 

Sobre os ataques, a reportagem entrou em contato com Governo do Estado para saber quais serão as resposta da PM, Polícia Civil e Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) aos ataques e aguarda resposta.

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