Mais dois acampamentos e materiais de apoio de garimpo foram inutilizados dentro da Terra Indígena Yanomami. A inutilização aconteceu em realização da missão HUKE, no âmbito da Operação Catrimani II, do Ministério da Defesa com as Forças Armadas, em articulação com a Casa de Governo em Roraima.
A ação durou três dias e contou com duas equipes especializadas, de 10 militares cada. De acordo com a Comando Operacional Conjunto Catrimani, as equipes operaram nas proximidades do Rio Couto Magalhães, além de capturarem dispositivos de comunicações que auxiliavam pousos de aeronaves em um aeródromo irregular, na região de garimpo ilegal conhecida como Boca do Auaris.
No total, foram inutilizados 08 motores, 02 motobombas, 02 geradores, 02 motosserras, 01 Espingarda Cal 16, 01 servidor de internet, 01 motor 15HP de Embarcação, 04 refletores para trabalhos noturnos, 200 metros de mangueiras, além de utensílios diversos de acampamento.
“A missão ‘HUKE’ segue um dos principais objetivos da Catrimani II, que é a neutralização da infraestrutura utilizada no garimpo ilegal. Nossa finalidade é sufocar a logística dessa atividade, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a cultura dos povos indígenas”, declarou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro do Ar Steven Meier.
Os alvos da missão foram selecionados por órgãos de levantamento, especialmente o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). A atividade empregou militares das Forças de Operações Especiais (F Op Esp) do Comando Militar da Amazônia (CMA), atuando de forma integrada com um Grupo de Combate (GC) do 7⁰ Batalhão de Infantaria de Selva (7⁰ BIS) contra a mineração ilegal em dois alvos estratégicos localizados na TIY.
Catrimani II
A Operação CATRIMANI II é uma ação conjunta coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas no emprego, temporário e episódico, de meios na TIY em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que determinou o emprego de meios das Forças Armadas, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia (CMA), em apoio às ações governamentais na Terra Indígena Yanomami.
