Cotidiano

Orçamento disponível para ações do Pacto Nacional de Águas será de R$750 mil

O programa possibilitará a realização de um estudo preciso da bacia hidrográfica de Roraima

A Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos) inicia este ano as primeiras atividades do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão).
A primeira reunião com os técnicos da ANA (Agência Nacional de Águas), para o estabelecimento das metas estaduais, será realizada no próximo mês. O Programa será desenvolvido ao longo de quatro anos e terá incentivo financeiro do Governo Federal, com pagamento feito por alcance de metas.
O Pacto Nacional de Águas possibilitará a realização de um estudo preciso da bacia hidrográfica de Roraima e a criação de instrumentos fundamentais para a preservação do meio ambiente e para criação de políticas de desenvolvimento sustentável.
“Vamos criar os Comitês de Bacias e, nesses quatro anos, faremos estudo de quantidade de bacias, de qualidade, vazão e classificação da água, a fim de orientar a utilização desse importante recurso natural”, ressaltou o diretor-presidente da Femarh, Rogério Martins Campos.
Neste ano, segundo o diretor-presidente da Femarh, Roraima terá disponível para o início das ações R$750 mil. Além desses recursos, oriundos do Orçamento Geral da União (OGU), poderão ser utilizados investimentos do Fundo de Recursos Hídricos. 
“Esse projeto será executado em quatro anos e temos algumas metas para cumprir em 2015. A primeira reunião para definir essas metas será em março, com técnicos da ANA e da Femarh, em parceria com o CPRM [Serviço Geológico do Brasil]. Quando o orçamento do Estado for liberado e o recurso da Agência Nacional de Águas estiver em nossa conta, daremos uma deslanchada nesse processo”, explicou o presidente.
Outro trabalho importante para o Pacto das Águas é o levantamento temporal. Para isso, a Femarh dispõe das Plataformas de Coletas de Dados (PCDs), projeto realizado em parceira com a ANA e com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Os dados coletados por meio das Plataformas permitem avaliação do nível das águas dos rios e do volume de chuvas em determinadas bacias. 
Com informações da Secom