Lucas Portela, 18 anos, estudante e autônomo (Fotos: Wenderson de Jesus)
“A minha vacina está em dia, mas eu acho que a forma de instrução que isto está sendo feito para a população, eu acho que está sendo ineficaz, justamente pelos boatos de que a vacina faz mal. Por isso, acredito que a população ainda é muito carente em questão de instrução de vacinas e nos locais onde há menos respostas de vacinas, geralmente são as áreas mais periféricas e mais carentes, tanto aqui quanto no Amazonas”.
Ítalo Brito, 20 anos, técnico em computação (Fotos: Wenderson de Jesus)
“Eu não sei exatamente o porquê, mas a minha opinião é que pelo fato da saúde não estar muito boa no Estado,as pessoas têm um desinteresse de cuidar da própria saúde. A gente vê que muitas nem querem ir ao hospital, pois dizem que vão ficar ainda mais doente, pegar infecções. Então acredito que isso gera uma falta de interesse na populaçãocom relação a vacinação também”.
Laís Tomé, 26 anos, operadora de caixa (Fotos: Wenderson de Jesus)
“É uma situação complicada. Eu me vacinei e acredito ser da maior importância. Estamos recebendo muitas pessoas de fora por conta da crise migratória e acabamos não sabendo quais doenças podem surgir aqui novamente, como o sarampo. Então, estar vacinado é muito importante por conta disso”.
Guanes Lima, 25 anos, assistente financeiro (Fotos: Wenderson de Jesus)
“Eu acho que está faltando as pessoas terem mais conhecimento, ter mais propaganda. Acho que esse é o maior problema dos índices estarem baixo. Eu não me vacinei ainda, não estou com o cartão em dia. Mas vou fazer isso o mais rápido possível”.
Vinícius Vieira, 20 anos, auxiliar administrativo (Fotos: Wenderson de Jesus)
“Eu acho que o problema não está nas campanhas. Eu não sei se é a falta de confiança da população nas vacinas ou só preguiça mesmo de ter que se deslocar até os postos de saúde para se vacinar. No meu caso foi preguiça mesmo, porque eu tomei a primeira dose, mas era para eu ter tomado a segunda em maio e até agora eu não tomei”.
Irismar Santos, 40 anos, técnica em enfermagem (Fotos: Wenderson de Jesus)
“Eu acho que o problema é que as pessoas não têm noção do perigo que elas correm quando elas não se imunizam da forma que deveriam. Eu me vacinei, mas eu trabalho na área da saúde, então acho que sou uma das pessoas que mais se interessaram pela campanha e para que as pessoas se imunizem também”.