Em entrevista à Folha, a assessoria de comunicação da Operação Acolhida, provinda do trabalho conjunto entre as forças armadas brasileira, afirmou que não estão previstas alterações no andamento das atividades realizadas no local, apesar da revolta ocorrida em Pacaraima ao longo deste sábado, 18, que resultou na expulsão de 1,2 mil venezuelanos, de acordo com o Exército. Estimativas populares apontam que esse número pode passar de 3 mil.
“Não houve nenhum conflito entre o exército e a população. Não estamos contra ninguém. A nossa missão é em prol do cidadão, independente de ser brasileiro ou venezuelano. Estamos fazendo o nosso trabalho conjunto com as forças armadas e outros 12 ministérios da mesma forma. A fronteira segue com seu funcionamento normal.”, frisou a assessoria.
A chancelaria da Venezuela informou neste domingo, 19, que estará mandando uma equipe de seu efetivo de Boa Vista para Pacaraima, a fim de averiguar e garantir a segurança dos venezuelanos que estão no local, e daqueles que ainda estão se locomovendo para lá. Além disso, foi anunciado hoje, pelo Governo Federal, a ida de mais 120 pessoas da Força Nacional para Pacaraima.
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A previsão é que a manutenção seja concluída às 18h, quando o sistema voltará a operar normalmente.
“Sobre o nosso efetivo, não podemos dar maiores informações, uma vez que essa informação diz respeito ao Ministério da Defesa. Mas as coisas estão se estabilizando. Não vemos a necessidade de preocupações”, afirmou a assessoria.
Mais informações na edição impressa desta segunda-feira, 20. Colaborou o repórter Pedro Barbosa.
