FINAL DE SEMANA

Chuvas em Santa Catarina deixam mais de 980 desabrigados

Defesa Civil do estado diz que são 271 desalojados (que tiveram de deixar suas residências e estão abrigados em casas de familiares ou amigos) e 716 desabrigados.

8 cidades catarinenses estão situação de emergência (Foto: Divulgação/Defesa Civil de SC)
8 cidades catarinenses estão situação de emergência (Foto: Divulgação/Defesa Civil de SC)

Santa Catarina enfrenta uma situação grave devido às fortes chuvas que começaram no fim de semana. Na tarde desta segunda-feira (20), as autoridades relatam um aumento significativo no número de pessoas desabrigadas e desalojadas, que agora chega a 987.

De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, são 271 pessoas desalojadas, que precisaram deixar suas residências e estão abrigadas em casas de familiares ou amigos, e 716 desabrigados, que se encontram em abrigos públicos. O município de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, é o mais afetado, com 483 moradores deslocados. No sábado (18), Rio do Sul registrou o dia mais chuvoso dos últimos oito anos.

O estado de emergência foi declarado em oito cidades: Passo de Torres, Sombrio, São João do Sul, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá, Araranguá e Rio do Sul. Nos últimos três dias, o acumulado de chuvas em Santa Catarina ultrapassou os 230 milímetros, com as maiores quantidades registradas em Vidal Ramos (233,4mm), Rio do Sul (217,9mm), Lontras (213,7mm), Botuverá (197,1mm) e Taió (195,4mm).

Três rios do estado estão em estado de emergência devido aos elevados níveis das águas: os rios do Oeste (11,30m), Laurentino (8,8m) e do Sul (7,99m). Além desses, os rios Taió (7,66m), Blumenau (6,38m) e Lontras (6,18m) estão em estado de alerta. No total, 24 municípios catarinenses registraram ocorrências relacionadas aos temporais e enchentes.

A semana começou com tempo ensolarado em grande parte do estado, mas a previsão meteorológica indica a chegada de uma nova frente fria a partir de quinta-feira (23). Espera-se que essa mudança traga mais chuvas e ventos com velocidade média de até 30 km/h e rajadas entre 50 e 70 km/h, o que pode agravar ainda mais a situação das regiões já afetadas.