CAPACITAÇÃO

GCM de Bonfim faz treinamento com simulação de suicídio e sequestro

Evento contou com a participação de 53 alunos, sendo 32 da GCM de Bonfim e 21 da GCM de Pacaraima

A fase prática do treinamento ocorreu em um ambiente mais aberto, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)
A fase prática do treinamento ocorreu em um ambiente mais aberto, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Bonfim realizou nesta segunda-feira (20), uma simulação de Gerenciamento de Crise e Negociações. Com cenários de tentativa de suicídio e sequestro, o evento teve como objetivo capacitar os futuros guardas civis municipais de Bonfim e Pacaraima, para lidar com diversas situações e gerenciamento de ocorrências.

O evento contou com a participação de 53 alunos, sendo 32 da GCM de Bonfim e 21 da GCM de Pacaraima. Durante a capacitação, os futuros guardas passaram por uma série de atividades práticas e teóricas, totalizando quase 30 horas de instrução.

2º Tenente J. Silva, da Polícia Militar. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

De acordo com o 2º Tenente J. Silva, da Polícia Militar, a capacitação durou quase 30h.  “Abordamos como eles devem se comportar ao chegar na ocorrência e como se aproximar do local. Essa qualificação é fundamental, especialmente em municípios mais afastados como Bonfim e Pacaraima, onde o apoio imediato da Polícia Militar especializada não é tão disponível quanto em Boa Vista,” explicou o tenente.

A capacitação começou com aulas teóricas, seguidas de simulações dentro da Academia de Polícia. Na sexta-feira (17), os alunos realizaram uma prova teórica com 20 questões. A fase prática do treinamento ocorreu em um ambiente mais aberto, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos.

“Nosso objetivo é melhorar a qualificação dos guardas para que, ao se depararem com uma tentativa de suicídio, por exemplo, possam prestar um atendimento mais adequado e ajudar a salvar vidas. Em casos de sequestro, eles devem ser capazes de dar o primeiro atendimento até a chegada das equipes especializadas,” acrescentou o tenente.

Ele destacou ainda a importância do primeiro atendimento em ocorrências de grande complexidade, como tentativas de suicídio e situações com reféns. “É fundamental que esses primeiros guardas que chegam ao local tenham o mínimo de noção desse tipo de atendimento para conseguir manter a situação sob controle até a chegada de equipes especializadas,” concluiu.