O casal de produtores rurais Loriane e Lucas Müller está em Roraima desde 2004. Eles produzemem média 170 toneladas de mamão por ano em 66 hectares de terra no município de Alto Alegre, em plantação próxima a vila São Silvestre. Loriane e Lucas empregam um funcionário e atualmente treinam um segundo.
“Fazemos todo o processo. Nós e nossas duas filhas. Plantamos, colhemos, passamos veneno, limpamos os mamões, embalamos e mandamos para nossos clientes, composto de redes de supermercados. Além dos mamões, estamos começando a investir em goiabas e bananas. E no ano passado conseguimos colher 20 toneladas da goiaba e 15 da banana”, contou Loriane.
A princípio, a ideia era de que eles fossem produtores de soja. Entretanto, por questões logísticas, além da forte concorrência que existem entre produtores da área, o casal resolveu mirar na fruticultura.“Viemos do Mato Grosso para Roraima com a finalidade de desbravar o terreno. Sabemos que o solo daqui é muito bom e queríamos explorar. A princípio, queríamos trabalhar no ramo da soja. Infelizmente acabou não dando certo por problemas logísticos e vimos que a produção não estava dando o lucro esperado. Por isso, resolvemos tentar o mamão. De lá para cá, o negócio deu certo. Antes, entregávamos o nosso produto na feira, mas hoje nossos clientes são empresários”, contou Loriane.
Além da quantidade, a qualidade do produto também é boa. Os produtores contam que utilizam papel jornal da Folha para preservar a qualidade do produto. Além de ser o método mais barato de preservação higiênica do produto, eles afirmam que apenas 2% de sua produção estraga, mostrando o quanto o método funciona.
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Donativos podem ser entregues na Espetaria Brahma, até o dia 20 de dezembro.
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A previsão é que a manutenção seja concluída às 18h, quando o sistema voltará a operar normalmente.
“O papel jornal não deixa sujar nem acumular poeira ou qualquer outro tipo de coisa. Nós usamos o papel jornal da Folha para conservar nosso produto há oito anos e o resultado é muito bom. Possuímos 2% de avaria, ou seja, produtos que acabam estragando. Outros produtores têm até 30% de perda”, explicou Lucas.
Como plantações de mamão possuem um ciclo de vida de três anos, Lucas Müller contou que existem três espaços para plantações diferentes do fruto, com cada uma sendo replantada de acordo com o final de seu período frutífero.“Para garantir essa produtividade anual, fazemos o seguinte:geralmente, uma plantação de mamão tem ciclo de vida de três anos. No primeiro, é comum enchermos 36 caixas, cada uma de 20 quilos. No segundo ano, umas 20. No terceiro, no máximo oito caixas. Por isso, nossa plantação é dividida em três sessões, com cada uma sendo plantada de forma sazonal, garantindo que todo ano tenhamos um bom estoque”, reforçou o produtor.
O casal Müller diz que não pretende apenas vender a fruta no estado e que possui a meta de começar a exportar para o Amazonas, assim que as devidas autorizações forem concedidas.“O nosso próximo passo é exportar o nosso produto para outros municípios. Para isso, precisaremos da avaliação de um fiscal do município de Alto Alegre. Estamos aguardando ainda que ela seja feita. Enquanto isso, ficamos na expectativa de apresentar nosso produto para outros lugares, pois sabemos que ele é bom e merece”, reforçou Loriane. (P.B)
