O café é considerado, às vezes, como um vilão na sua rotina alimentar por conta da cafeína e do seu poder de estimular o corpo. No entanto, para especialistas da área da nutrição, a bebida pode sim trazer qualidade de vida e oferecer benefícios à saúde.
Segundo dados do Centro Universitário de Brasília (CEUB), os principais benefícios nutricionais do café são a sua alta concentração de vitamina B e de potássio, que auxiliam na memória e concentração, além do efeito neuroprotetor da cafeína, que ajuda nas conexões do cérebro.
Outro benefício é sua concentração de polifenois, substâncias antioxidantes que ajudam na digestão, combatem o envelhecimento precoce e auxilia possíveis inflamações no organismo.
O alerta fica apenas para o consumo em doses altas ou para quem tem algum problema com a bebida ou na região gastrointestinal. Ou seja, pessoas mais sensíveis podem sim sentir efeitos da gastrite, azia, refluxo ou podem começar a sentir palpitações, insônia e ansiedade. O recomendado é cerca de 400 mg de cafeína, algo em torno de quatro xícaras pequenas diariamente. No entanto, ao consumir o café, a pessoa deve evitar outros alimentos que possuem cafeína como refrigerantes de cola, energéticos, chá preto e mate.
Menos ácido e com menos cafeína
De acordo com o CEUB, existem algumas formas de preparo do café que podem ajudar na redução da cafeína ou na acidez da bebida. O ideal primeiro é sempre procurar por grãos ou pó de café de qualidade, que preservam as substâncias antioxidantes, além de diminuírem o sabor de ‘queimado’ da torra.
Para mais cafeína, o método mais indicado é o expresso, quando a bebida fica mais concentrada. O café coado diminui a quantidade de cafeína e também a acidez, por conta da filtragem mais lenta.