Na manhã desta terça-feira, 28, a Polícia Civil realizou a incineração de 82 quilos de entorpecentes, entre maconha, cocaína e skunk, em uma fábrica de cerâmicas localizada no bairro 13 de Setembro.
A destruição do material é resultado da execução de mais de 90 procedimentos realizados pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que contou com apoio do Departamento de Narcóticos (Denarc) e demais órgãos da segurança pública estadual.
“Ações com essa são importantes para a sociedade no sentido de mostrar que essas drogas estão sendo tiradas do convívio dos jovens e dos familiares que sofrem com o tráfico. É um meio de sustento que acaba com qualquer perspectiva de crescimento das pessoas e que gera uma série de outros crimes. Isso também mostra que nossos homens trabalham incansavelmente para coibir esse tipo de crime”, disse o titular da DRE, delegado Leonardo Barroncas.
Segundo dados da Polícia Civil, somente no ano passado a DRE realizou a apreensão de quase 22 quilos de drogas, pouco mais de 15 quilos de cocaína e 6 de maconha. Nesse período, os policiais prenderam 43 homens e 17 mulheres.
Já em 2018 foram realizadas a apreensão de 23 quilos de entorpecentes, sendo 15 de pasta base de cocaína e 8 de maconha. 21 homens e 15 mulheres foram presos nessas ações.
“É um trabalho árduo que conta com o emprenho de todos os departamentos de segurança do Estado. Foram diversas ações que resultaram em mais de 40 Autos de Prisão em Flagrante (APD) e no cumprimento de alguns mandados de prisão. Sem dúvida é a resposta que a nossa sociedade precisa”, destacou a diretora do Denarc, delegada Catherine Aires Saraiva.
Outro dado que foi ressaltado durante a incineração desta manhã foi à apreensão de armas de fogo e veículos utilizados pelos criminosos. Em 2017 foram 18 veículos e uma arma de fogo contra 12 veículos e quatro armas este ano. Juntos, o total de dinheiro proveniente do tráfico chega a R$ 156 mil.
“Nos últimos anos nós tivemos um grande aumento tanto do tráfico de drogas, motivada pela disputa de facções criminosas, e a vinda de armas, também em decorrência dessa situação. Nós realmente precisamos de uma maior fiscalização nas nossas fronteiras, que é uma coisa que não depende apenas do Estado. Apesar disso, salientamos que mesmo com essas dificuldades, o Governo não tem medido esforços não só para fazer frente a criminalidade, mas também garantir segurança para a população”, salientou a delegada Geral da Polícia Civil, Giuliana Castro.
A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quarta-feira, 29.