Anna Mourão, jornalista de Belo Horizonte, cruzou o Brasil para concluir o sonho de conhecer todas as capitais brasileiras. Sua última parada foi aqui em Boa Vista, onde escolheu a época do Boa Vista Junina para vivenciar as tradições e cultura local.
“Faz um tempo que eu tenho esse sonho de conhecer todas as capitais do Brasil. Eu comecei viajando a trabalho por Minas Gerais e a primeira viagem para fora foi a trabalho também. Isso despertou em mim a vontade de conhecer todas as capitais”, contou.
“Eu achava que era um sonho difícil porque não é barato e muitos lugares são distantes. Para chegar aqui, peguei um voo em Belo Horizonte às sete da manhã, desci em Belém, passei o dia inteiro lá e depois peguei outro voo para Boa Vista às dez da noite. Boa Vista era minha última capital e coincidentemente, eu descobri o Boa Vista Junina. Fiquei encantada”, complementou.
Para Anna, apenas conhecer a última capital não era o suficiente, ela precisava vivenciar o máximo do Boa Vista Junina. “Eu queria ver as comidas, as roupas, as pessoas, as danças. E olha, estou maravilhada. O que tem no Rio, no sambódromo da Marquês de Sapucaí, e no Festival de Parintins, existe em Roraima e está aqui em Boa Vista. Esse festival é incrível”, destacou.
Ela também destaca a importância cultural do evento. “O Boa Vista Junina é tão grandioso para as pessoas de Roraima quanto o Carnaval do Rio e o Festival de Parintins. É uma celebração que às vezes não é tão conhecida, mas merece ser divulgada. Vou levar essa experiência para o meu estado como uma oportunidade de vida para que as pessoas possam vir e viver este festival, porque é lindo”, afirmou.
Uma das partes mais emocionantes do Boa Vista Junina para Anna foi assistir às apresentações das quadrilhas. “Vim na primeira noite, no show de Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Eu chorei, o show foi incrível, mas o que mais me tocou foram as quadrilhas. Diferente dos outros estados, aqui as apresentações não são apenas danças, elas contam histórias. Os figurinos são lindos, é muito emocionante. Estou muito grata por essa experiência,” compartilhou.
A hospitalidade de Boa Vista também deixou uma marca em Anna. “Cheguei na madrugada de sexta para sábado, por volta de uma hora da manhã. No aeroporto, fui recebida com dança, música e paçoca. Nunca tinha comido a paçoca salgada daqui. Foi uma recepção incrível,” lembrou Anna. “Em todos os lugares que estou conhecendo aqui em Boa Vista, sinto essa recepção calorosa”, concluiu.
E a paçoca, está aprovada ou não?
Que a Anna amou conhecer um pouco da cultura do nosso estado, é um fato. Mas será que ela aprovou a nossa tradicional paçoca salgada? Afinal, ela só conhecia a versão doce, que é comum nos outros estados brasileiros.
“As pessoas têm mania de dizer que a paçoca daqui não existe, mas eu amei. No hotel onde estou hospedada, tem paçoca todos os dias no café da manhã, e eu como com banana. Fica uma delícia. Comi paçoca no aeroporto, no sábado de manhã, domingo, segunda, e vou comer todos os dias até sexta. Vou levar para Minas e dar de presente. Dou nota 11 de 10”, afirmou.
Próximo destino
Na sexta-feira (7), Anna se despedirá de Boa Vista e seguirá viagem. A primeira parada será em Manaus e, logo depois, seguirá para o Nordeste, onde pretende dar um mergulho para renovar as energias antes do seu aniversário de 40 anos, que será em julho.