Em três ações distintas realizadas pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da equipe da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), foram cumpridos quatro mandados de prisão por sentença condenatória por estupro de vulneráveis. Três pessoas foram presas em Roraima e uma em Santa Catarina, entre sexta-feira, 7 de junho, e sábado, 8 de junho.
As diligências para a localização e prisão dos condenados foram coordenadas pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos. As operações resultaram na captura de indivíduos condenados por crimes graves contra menores.
A primeira prisão ocorreu no Bairro dos Estados, em Roraima. O desempregado C. A. S. C., de 49 anos, foi sentenciado a 17 anos e 22 dias de prisão em regime inicialmente fechado por estuprar sua própria filha. O crime ocorreu em 2017, quando a vítima tinha 12 anos e morava com o pai. A mãe da menina, que estava no Amazonas na época, descobriu os abusos quando a filha foi morar com ela.
A Polícia Civil foi informada sobre o caso, e o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o acusado. Após o processo judicial, o homem foi sentenciado, e sua prisão decretada após o trânsito em julgado da sentença.
Em outra operação, o casal G. R. P., de 40 anos, e M. H. A. S., de 48 anos, foi preso na Comunidade Tabalascada, no município do Cantá, Roraima. O homem foi condenado a 23 anos e quatro meses de reclusão por estuprar suas três enteadas, com idades de 9, 11 e 12 anos, entre 2007 e 2014. A mulher, mãe das vítimas, foi condenada a 13 anos e quatro meses de reclusão por omissão imprópria, pois não impediu os abusos.
Em uma ação integrada entre as polícias civis de Roraima e Santa Catarina, foi cumprido um mandado de prisão contra I. N. C., de 37 anos. Ele foi sentenciado a 13 anos e quatro meses de reclusão por constranger uma criança de 5 anos à prática de ato libidinoso em uma escola municipal de Boa Vista, onde trabalhava como cuidador de aluno. O crime ocorreu em 26 de agosto de 2013.
A criança relatou o ocorrido à mãe, que denunciou o caso à polícia. A investigação foi conduzida pela Polícia Civil e resultou na condenação de I. N. C. O acusado havia se mudado para Santa Catarina, onde foi localizado e preso com a colaboração dos policiais civis de Canoinhas e São Bento do Sul.
As prisões dos quatro condenados foram formalmente comunicadas pela Polinter à Justiça de Roraima, garantindo a execução das sentenças judiciais.