A síndrome metabólica é caracterizada pela associação de sintomas no individuo, como a diabetes mellitus tipo II, intolerância a glicose, hipertensão arterial, excesso de peso, obesidade e dislipidemia.
Diabetes mellitus tipo II, intolerância a glicose, hipertensão arterial, excesso de peso, obesidade e dislipidemia são alguns dos sintomas presentes na Síndrome Metabólica. O risco para o desenvolvimento da doença está relacionado à história de obesidade, com todo esse conjunto de fatores, o aumento de risco para doenças cardiovasculares se torna significativo e com o tempo esse risco pode se tornar fatal.
“A valorização da presença da Síndrome se deu pela constatação de sua relação com doença cardiovascular. Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior” explica o médico endocrinologista Cesar Penna.
Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica, não existe um único critério aceito universalmente para definir a síndrome, porém, ela está associada ao desenvolvimento de várias doenças agravantes para a saúde.
“Não existe ainda uma definição consensual sobre a doença, porém quando todos esses sintomas se reúnem ela é chamada de síndrome. É do conhecimento geral que a obesidade representa um dos mais graves problemas de saúde pública com consequências sérias para o doente” explica o médico.
E você, Tem Síndrome Metabólica?
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo:
Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
Hipertensão Arterial – pressão arterial sistólica ³ 130 e/ou pressão arterial diatólica ³ 85 mmHg;
Glicemia alterada (glicemia ³110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
Triglicerídeos ³ 150 mg/dl;
HDL colesterol £ 40 mg/dl em homens e £50 mg/dl em mulheres
Eu tenho Síndrome metabólica: e agora?
Pelo fato da Síndrome Metabólica estar associada a maior número de eventos cardiovasculares é importante o tratamento dos componentes da Síndrome. É fundamental que seja adotado um estilo de vida saudável, evitando fumo, realizando atividades físicas e perdendo peso. Em alguns casos o uso de medicação se faz fundamental. Um endocrinologista pode avaliar e orientar seu caso especificamente.