ALIMENTAÇÃO

FOME EMOCIONAL: Entenda a ligação entre o sentimento e a vontade de comer

Uma condição que faz com que a pessoa sinta mais vontade de comer do que o normal é a chamada "fome emocional"

Segundo especialistas da área da saúde, a "fome emocional" ocorre quando as pessoas têm um aumento do apetite normalmente associado a algum sentimento (Foto: Raisa Carvalho)
Segundo especialistas da área da saúde, a "fome emocional" ocorre quando as pessoas têm um aumento do apetite normalmente associado a algum sentimento (Foto: Raisa Carvalho)

A relação saudável com a comida deve ser buscada por todas as pessoas, procurando sempre pelo equilíbrio. Mas nem sempre é assim. Uma condição que faz com que a pessoa sinta mais vontade de comer do que o normal é a chamada “fome emocional”, com alguns sinais que podem ser identificados.

Segundo especialistas da área da saúde, a “fome emocional” ocorre quando as pessoas têm um aumento do apetite normalmente associado a algum sentimento, como ansiedade, tristeza e até alegria. Normalmente, isso ocorre com pessoas que estão passando por algum tipo de condição, como depressão e ansiedade, ou são diagnosticadas com doenças como transtorno bipolar e síndrome de burnout.

Comida como recompensa

Um dos fatores da condição é utilizar a comida como uma forma de “comemorar” alguma situação, como uma prova com nota máxima na faculdade. Ou como válvula de escape, após passar por algum estresse familiar, no sentido de “comer para se sentir feliz”.

Um dos principais sinais de que a fome é emocional é quando a pessoa se alimenta e logo se sente cheia, pois, ela não está realmente com o estômago vazio, apenas sente a vontade de comer. 

Outros tipos indícios são aumentar a frequência de vezes que você come; sentir alívio ao se alimentar; comer já pensando na sua outra refeição; ter sensação de culpa logo após se alimentar; se sentir mal, com enjoo e ânsia de vômito; acordar no meio da noite com vontade de comer e, consequentemente, o aumento de peso.

Tratamento

A forma recomendada de tratamento é procurar ajuda profissional com um psicólogo, que irá identificar se realmente se trata de “fome emocional” ou algo relacionado à saúde mental ou compulsão alimentar. Também é importante buscar auxílio com profissionais da área da nutrição, pois em muitos casos, a fome é ligada somente a alimentos mais calóricos e gordurosos.

Além disso, quem suspeita que passa por situações semelhantes ligados à fome emocional também pode adotar medidas para facilitar o processo, como investir em outras atividades para reduzir o estresse e ansiedade; adotar um diário para identificar o que você come e anotar a emoção sentida no momento; e a prática de exercícios físicos, que aumentam a produção de hormônios da felicidade.