Boa Vista apresentou uma cobertura vacinal de apenas 60% contra a poliomielite e o sarampo e está entre os municípios do Brasil que não atingiu a meta de vacinação de 95% do público alvo estabelecido pelo Ministério da Saúde, que decidiu estender o prazo da campanha de vacinação até o dia 14 deste mês.
Sttefanny Lopes, 18 anos, estudante: “Acredito que deveria haver mais propagandas, teria que ter pessoas entregando panfletos no centro da cidade ou em locais movimentados, como os shoppings. Acredito que poderiam mostrar mais de perto a importância da vacinação. Todo mundo sabe que a maioria das pessoas se conecta nas redes sociais. Essa seria uma ferramenta útil para conscientizar a população”.
Itamara Cardoso, 36 anos, servidora pública: “Na minha opinião, houve uma boa mobilização, foram às creches, às casas mães, fizeram o dia D nos postos de saúde. Acredito que agora deveriam investir mais na questão da divulgação. A mídia poderia ser uma ferramenta que proporcionaria um resultado significante. Acontece que isso depende da consciência de cada um, a população muita das vezes deixa a desejar e acaba não dando muita importância”.
José Luís, 19 anos, estudante: “Acredito que poderiam investir em mais campanhas. E nessas campanhas mostrar de perto a importância da vacina para a população. Muitas das vezes as pessoas não fazem nem ideia do que se trata a vacina, são pessoas humildes que necessitam de conscientização. Além disso, poderiam investir nas divulgações, tanto na internet, quanto na TV ou no Rádio”.
Miguel Villar, 18 anos, estudante: “Acredito que foi bem divulgado, no entanto, faltou disposição das pessoas. Minha mãe trabalha num posto de saúde e, de acordo com ela, a própria população não toma iniciativa de ir ao posto tomar a vacina, é uma questão de comodidade mesmo. Acho que deveriam fazer campanhas que fizesse com que as pessoas ficassem com receio da doença, como é o caso das campanhas contra o cigarro ou contra o HIV, que mostra de perto o que aquilo provoca”.
Josilene Santos, 32 anos, professora: “Eu moro em Manaus. Ao chegar aqui notei uma diferença no procedimento efetuado. Aqui as pessoas têm que ir até o local da vacina. Lá, os agentes foram às residências das pessoas, fizeram atendimentos nos lares. Atenderam em todas as escolas, tanto públicas, quanto particulares. Meu filho veio da escola vacinado, no entanto, como tive que viajar para cá, ele ficou sem a gotinha, tive que ir andando até um posto de saúde e muitas pessoas não têm tempo nem disposição nas horas vagas para fazer isso. Acredito que se fizessem dessa forma, como em Manaus, alcançariam a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde”
Alcir Marques, 33 anos, publicitário: “Acredito que deveria haver mais divulgação e conscientização, mostrando a importância e os benefícios de tomar a vacina. Os órgãos competentes poderiam incentivar a população a ir atrás do medicamento. Muitas das vezes as pessoas não sabem nem do que se trata essas doenças, como é o caso do sarampo. Quando eu nasci, a doença já havia sido erradicada, quer dizer, eu mesmo não sei muito bem a respeito do assunto. Acho que o município poderia trabalhar nesse sentido, mostrar realmente do que se trata toda essa campanha”.