A menos de trinta dias para as eleições 2018, a FolhaWeb inicia uma série de reportagens com temas de interesse dos cidadãos e cidadãs que irão as urnas no dia 7 de outubro praticar o direito do voto.
Nesta primeira reportagem vamos falar sobre segurança no dia das eleições e a fiscalização realizada pela Polícia Federal (PF), além do monitoramento que é feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) para garantir a tranquilidade no processo de votação.
Para combater as práticas criminosas no dia da eleição, o delegado da Polícia Federal, (PF), Alan Robson Ramos, afirma que a atuação da PF obedece criteriosamente o que prevê a Legislação Eleitoral, bem como as normas previstas Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“A Polícia Federal em todo Brasil reforça o efetivo para atuar nas eleições, pois temos a obrigação legal. Atuamos com reforço de outras unidades”, disse o delegado.
Nesse período mais próximo das eleições ele explicou ainda que a PF trabalha de forma mais efetiva em cima de todo infração eleitoral.
“Atuamos para que os eleitores possam ir as urnas exercer o direito de forma tranquila e com segurança. Desde a abertura até a divulgação dos eleitos, nos estaremos trabalhando. Depois das eleições nós passamos a investigar os crimes que ocorreram”, detalhou Alan Robson.
Ele lembra ainda que o crime mais cometido neste período é de fato a compra de votos, e quem for pego envolvido nesta infração, se comprovada a culpa, ele pode pegar até quatro anos de prisão.
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), desembargadora Tânia Vasconcelos, disse que uma das novidades neste pleito para garantir a lisura e a segurança para os eleitores na hora decisiva, é o “Pardal – Denúncias Eleitorais”.
O sistema é uma ferramenta que permite a denúncia eleitoral através da internet, seja pelo site do TRE ou por meio de um aplicativo, que pode ser instalado em smartphones.
“É um recurso que aproxima a justiça eleitoral do cidadão. Ele pode trazer denúncias devidamente identificadas e com as provas da ocorrência. O eleitor é o principal ator no processo democrático”, garante a presidente.
Tânia esclarece também que a justiça eleitoral está entre o cidadão e o candidato, assegurando o direito de liberdade de escolha. “É importante que o eleitor tenha essa segurança e que ele não se deixe levar por conversas anônimas e infundadas do processo eleitoral”, finalizou.