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Índice de desemprego cai 7,1% e número de pessoas ocupadas chega a 101,3 milhões

O índice também foi menor do que o registrado em maio de 2023 (8,3%)

Na avaliação do IBGE, o crescimento se dá pela expansão de empregados no segmento formal e informal (Foto: Raisa Carvalho)
Na avaliação do IBGE, o crescimento se dá pela expansão de empregados no segmento formal e informal (Foto: Raisa Carvalho)

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram uma queda no índice de desemprego em maio de 2024. A taxa foi de 7,1%, menor percentual desde 2014. Atualmente, a população ocupada chega a 101,3 milhões de pessoas.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), revelados pelo portal Agência Brasil, a diminuição significa um recuo em comparação com o trimestre móvel anterior encerrado em fevereiro, com 7,8%. O índice também foi menor do que o registrado em maio de 2023 (8,3%).

A PNAD aponta que em maio de 2024, a população considerada desocupada, ou seja, aqueles com 14 anos ou mais de idade, sem trabalho e que estavam à procura de emprego, representavam um percentual de 7,8 milhões de pessoas. Em comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2024 há uma diminuição de 751 mil pessoas e uma queda de 1,2 milhão em relação ao trimestre de maio de 2023.

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Analisando todos os trimestres da PNAD iniciados em 2012, o percentual revelado em maio de 2024 é o menor desde janeiro de 2015, que na época atingiu um índice de 6,9%. Até o momento o menor valor já registrado foi no fim de 2014 com 6,6%. Vale ressaltar que a PNAD leva em consideração todas as formas de ocupação, seja carteira assinada, emprego temporário ou por conta própria.

Ocupação

Centro comercial de Boa Vista. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Na avaliação das pessoas ocupadas, de 101,3 milhões de pessoas atualmente, o total é superior em 1,1 milhão ao trimestre de fevereiro e 2,9 milhões acima do registrado em maio de 2023. Foram 38,3 milhões empregados com carteira assinada e 13,7 milhões sem carteira.

Na avaliação do IBGE, o crescimento se dá pela expansão de empregados no segmento formal e informal, com destaque na criação de mais de 776 mil vagas nas áreas da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais.

No rendimento, o índice foi considerado estável em comparação com maio passado, com uma média mensal de R$3.161 e 5,6% maior na comparação anual.