Jovem é alvejado no bairro Araceli

No fim da noite de segunda-feira, dia 17, um jovem foi alvejado com pelo menos quatro tiros, na rua Rio Uraricoera, bairro Professora Araceli Souto Maior, zona oeste de Boa Vista. Ele estava na companhia de outros dois indivíduos que não foram feridos. O autor dos disparos foi identificado.

Os policiais conversaram com os envolvidos no caso. Eles relataram que estavam na residência de uma das testemunhas quando outro amigo chegou afirmando que dois indivíduos em atitude suspeita estavam nas proximidades da casa e que não eram pessoas que moram no bairro, porque são desconhecidos.

Curiosos, os três saíram da residência para saber quem eram os suspeitos e assim que se aproximaram dos dois elementos, uma terceira pessoa, identificada como “Pernalonga”, “Caneludo” ou “PH”, sacou a arma e começou a efetuar vários disparos que foram direcionados somente para a vítima à queima roupa.

Um dos tiros atingiu o ombro esquerdo e atravessou perto da axila, outro acertou o braço esquerdo, na altura do cotovelo, outro acertou a lateral direita do abdômen e atravessou nas costas e o último pegou de raspão no lado direito do tórax. As testemunhas revelaram que, após os disparos, o atirador fugiu e se escondeu numa casa que fica no bairro.

A vítima disse para a guarnição da PM, que seus amigos haviam alertado sobre o acerto de contas que ele teria com uma organização criminosa pelo fato de ter dado guarida a um membro da facção rival, ocasião na qual afirma que não sabia que se tratava de um indivíduo envolvido com o crime, inclusive na época recebeu um recado de que estaria guardando “Lixo” e acredita que esse tenha sido a motivação da tentativa de homicídio.

Diligências foram feitas, a fim de localizar o autor dos disparos, mas somente a mãe dele estava na residência. Enquanto isso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), prestou os primeiros socorros ao ferido. Depois de ser estabilizado, o jovem foi removido até o Pronto Socorro Francisco Elesbão, no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde recebeu atendimento médico especializado.

Os policiais foram até o Hospital e, na ocasião, foram informados de que o quadro clínico da vítima era estável e passava por acompanhamento médico, por isso não poderia depor ao delegado sobre os fatos. Uma das testemunhas não compareceu à Delegacia, justificando que não tinha transporte e precisava cuidar de um idoso. Até o começo da noite de ontem, dia 18, ninguém tinha sido preso. (J.B)