OPINIÃO

RUBÉOLA: Infecção viral contagiosa que pode ser evitada com vacina

 “O Senhor é um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em Deus confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam.” (Salmo 9: 9-10)

A rubéola é uma doença também conhecida “como sarampo alemão” e, chega ser grave, dependendo da imunidade da pessoa. Ela é bastante contagiosa e se desencadeia pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togavirdae. A transmissão se dá de um indivíduo infectado para outro não infectado, por meio do contato de gotinhas lançadas que saem da boca e do nariz do enfermo quando ele fala, espirra ou tosse.  Esse vírus costuma aparecer de duas a três semanas após sua exposição. O quadro clínico cursa com febre baixa; dor de cabeça; gânglios linfáticos inchados na nuca, pescoço e atrás das orelhas; manchas vermelhas e rosadas no rosto e que depois se espalham; coriza; nariz entupido; dor ao engolir os alimentos; olhos vermelhos e inflamados; dor muscular e nas articulações e, entre outros, mal-estar.

É importante que saibamos que existe vacina contra essa doença e a referida vacina, segundo os Manuais MSD, protegem-nos também contra caxumba e sarampo.

A rubéola na gravidez é capaz de trazer grande complicação, pois pode causar a síndrome da rubéola congênita levando o bebê nascer com essa doença e quando ele nasce é capaz de transmiti-la até um ano de idade. Além disso, grávidas com rubéola podem ainda ter maior propensão a sofrer abortos ou o feto nascer com surdez, malformações diversas, natimorto (feto expulso do útero morto), malformações congênitas, a saber: surdez, mal formações cardíacas e, entre outras, lesões oculares.

Como se pode perceber essa vacina deve ser tomada para evitar o surgimento dessa doença e as complicações advindas dela. As mulheres que querem engravidar e não foram vacinadas, devem se vacinar contra a rubéola antes de iniciar as tentativas de gestação.

O médico faz o diagnóstico da rubéola através de exame denominado rubéola Igg, que detecta a presença de anticorpos, os quais combatem a doença na corrente sanguínea do paciente. O exame é muito importante para a confirmação do diagnóstico, visto que os sintomas da rubéola são muito parecidos com os de outras doenças médicas como, por exemplo, dengue, sarampo e enteroviroses, as quais são um tipo de vírus que afetam o estômago e o intestino, causando sintomas como febre, vômitos e dor de garganta.

Marlene de Andrade

Médica formada pela UFF

Título em Medicina do Trabalho/ANAMT

Perita em Tráfego/ABRAMET

Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED

Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL

CRM-RR 339 RQE 341