Recentemente, a cantora Iza anunciou sua separação do marido, o jogador Yuri Lima, devido a uma traição. Este caso trouxe à tona questões sobre os impactos emocionais e psicológicos que situações de infidelidade podem causar, especialmente em mulheres grávidas.
A descoberta de uma traição pode ser devastadora para qualquer pessoa, mas durante a gravidez, os efeitos podem ser ainda mais profundos. Mulheres grávidas já lidam com uma série de mudanças físicas e emocionais. A adição de uma traição pode aumentar significativamente o estresse, a ansiedade e até levar à depressão.
O psicólogo Wagner Costa destaca a importância de reconhecer a independência das mulheres modernas e a mudança nos relacionamentos. “Atualmente, os relacionamentos estão mudando como hoje as pessoas são mais independentes, principalmente as mulheres. Elas não se submetem mais a relacionamentos abusivos. Claro que algumas ainda enfrentam dificuldades para sair, mas muitas já são independentes e se sentem mais à vontade para deixar relacionamentos ruins”, afirmou.
Confiança e expectativas
A confiança é um pilar fundamental em qualquer relacionamento. Costa compara a confiança a um vidro: uma vez quebrada, mesmo que reparada, sempre deixará uma marca. “Em um relacionamento, cada pessoa tem expectativas de determinados comportamentos do outro. Qualquer tipo de traição pode ser devastadora, seja amorosa, de amizade ou de qualquer outra natureza. A pessoa traída pode se sentir destruída”, explica o psicólogo.
Para mulheres grávidas, essa sensação de destruição emocional é ainda mais intensa. Além das preocupações normais da gravidez, elas precisam lidar com as lembranças e o impacto emocional de uma traição.
Ajuda profissional
Wagner enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para lidar com tais situações. “Para uma mulher que está grávida, é crucial procurar ajuda profissional. Ela precisa de suporte para lidar com a gravidez e as lembranças desse processo”, aconselha.
Independência e autossuficiência
Um ponto essencial destacado por Costa é a importância da independência financeira e emocional. “As mulheres precisam perceber as mudanças no mundo e entender que não podem depender exclusivamente da renda de seu parceiro. Elas precisam se organizar para estabelecer as regras de suas próprias vidas”, afirmou.