Cotidiano

Entidades elaboram plano de prevenção a queimadas

Simpósio tem como foco estreitar laços, apresentar planos logísticos, e firmar estratégias de cooperação no combate às queimadas em Roraima

Em simpósio realizado nessa sexta-feira, 28, a 1ª Brigada de Infantaria da Selva convocou a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), Força Aérea Brasileira e a Defesa Civil de municípios do estado, para que relações de comunicação possam ser traçadas entre estes em prol da prevenção às queimadas que costumam ocorrer no estado a partir de outubro. O evento foi realizado das 9h às 16h20, na 1a Brigada de Infantaria de Selva, localizada no bairro 13 de Setembro

Segundo um dos organizadores do evento, o major de infantaria George Alberto, a ideia central do Simpósio de Ajuda Humanitária é estreitar laços, apresentar planos logísticos, e firmar estratégias de cooperação no combate às queimadas em Roraima.

“O simpósio de Ajuda Humanitária faz parte de uma sequência de atividades na implantação de uma força logística, que visa combater as grandes queimadas. Esses são fenômenos que, na maior parte das vezes, é visto como previsível. Mas pela falta de diálogo que possuíamos com outros órgãos, não conseguimos a eficiência necessária para evitá-las”, afirmou.

 Além de órgãos de segurança pública, instituições de inteligência climática, como é o caso da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Humanos (Femarh), Universidade Federal de Roraima (UFRR) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estiveram presentes e também farão parte dessa integração.

Sobre isso, o major George Alberto afirmou que isso poderá reforçar a questão preventiva perante as queimadas, e permitirá que, com apoio das forças, haja estudos mais aprofundados em relação às origens, probabilidades e possíveis alcances e queimadas.

“Com essa força entre agências, todo o efetivo necessário para que o CBMRR, a Femarh, o Ibama e a própria infantaria possam trabalhar melhor nessas questões. Oferecemos recursos para implantação de instalações em selvas, e os bombeiros possuem maior conhecimento in loco. Somando essas forças, com mais a inteligência de pesquisadores, combateremos as grandes queimadas no estado”, explicou.

O coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, Doriedson Ribeiro, explicou que a força tarefa não será meramente temporária, uma vez que a união entre inteligências e órgãos de segurança pode ser extremamente útil em épocas de enchentes da mesma forma.

“O simpósio é extremamente amplo. Não estamos apenas falando de queimadas aqui, mas também do período de enchentes. Existem falhas comunicativas, e queremos todos uma integração. Estamos articulando o treinamento de cerca de mil brigadistas para saber lidar com situações nesse sentido e procedimentos da Defesa Civil perante riscos de enchentes e queimadas. Essa troca de recursos e conhecimentos será benéfica para ambos os lados. Mas, acima de tudo, será ótima para a população”, detalhou. (P.B)