Empreendimentos verdes terão taxa especial no Plano Safra para a Amazônia

Dos R$ 11 bilhões que serão destinados à movimentação da economia da Amazônia, R$1,3 bilhões serão destinados à agricultura familiar

(Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
(Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Os empreendimentos de prática agrícolas sustentáveis terão taxa de juro mais baixas no Plano Safra 2024/2025. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em lançamento do plano pelo Banco da Amazônia.

O Banco da Amazônia anunciou que contará com R$ 11 bilhões para a região amazônica, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. E além das linhas de crédito para agricultura familiar e empresarial, as linhas de crédito verdes contam com taxa de juros especial a partir de 6,04%.

O objetivo é apoiar empreendimentos com práticas mais sustentáveis e projetos de conservação e proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, geração de energia por fontes renováveis, desenvolvimento de atividades no âmbito da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) entre outros.

Agricultura familiar e empresarial

Dos R$ 11 bilhões que serão destinados à movimentação da economia da Amazônia, R$1,3 bilhões serão destinados à agricultura familiar. Outros R$ 5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores e R$ 4,3 bilhões serão destinados à agricultura empresarial.

No plano atual, a taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano. Para a agricultura empresarial a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% ao ano.

“Quando a gente fala de agricultura familiar a gente está em linha. Estamos falando de taxas de custeio a partir de 1,25% e de investimento 0,5% e considerando que aqui na agricultura familiar ainda tem aquele bônus de que se pagar em dia, tem um desconto. Então é muito convidativo. Agora, não adianta também a gente só dar o dinheiro, temos que dar assistência técnica de qualidade para ajudar as pessoas a desenvolverem sua técnica produtiva para que realmente elas transformem os sonhos em realidade e essa realidade é renda”, explicou o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa.