Órgãos se reúnem com empresa gestora do Aeroporto de Boa Vista para discutir sobre acessibilidade

A reunião tratou sobre a ausência da ponte de embarque e desembarque de passageiros das aeronaves no projeto de reforma do Aeroporto de Boa Vista

O MPRR e o MPF aguardam resposta da empresa a respeito de como irá solucionar o caso (Foto: Divulgação)
O MPRR e o MPF aguardam resposta da empresa a respeito de como irá solucionar o caso (Foto: Divulgação)

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF-RR), iniciou as tratativas com a empresa Vinci Airports sobre a garantia de acessibilidade no Aeroporto Internacional de Boa Vista – Atlas Brasil Cantanhede. A reunião foi realizada na última quinta-feira, (1º), na sede do MPRR.

Estiveram no local a promotora de Justiça da Pessoa com Deficiência e Idoso, Érika Michetti, o procurador da República, Cyro Carné Ribeiro e dos representantes da Vinci Airports, Karen Strougo e Rovaldo Conceição Júnior. O encontro teve como objetivo tratar sobre a ausência da ponte de embarque e desembarque de passageiros das aeronaves, conhecida como finger, no projeto de reforma do Aeroporto de Boa Vista.

Na ocasião, o MPRR e MPF destacaram a importância do retorno do equipamento, a fim de assegurar os direitos das pessoas com deficiência, idosos e viajantes que possuem mobilidade reduzida. “A ponte de embarque é essencial uma vez que a localização de Roraima faz com que o avião seja o único meio de transporte para algumas regiões. Seja para tratamento ou a passeio, as pessoas têm direito de entrar e sair da aeronave protegidas das intempéries do tempo e de forma inclusiva”, ressaltou a Promotora de Justiça.

O MPRR e o MPF aguardam resposta da empresa a respeito das medidas que serão adotadas para solução do caso.