Criminosos invadem Caer e furtam cabos de cobre; prejuízo é de R$ 30 mil

Crime ocorreu na madrugada deste sábado (24)

Segundo a companhia, o valor do prejuízo inclui tanto o custo de reposição do material quanto a mão de obra necessária para restaurar equipamento. (Divulgação)
Segundo a companhia, o valor do prejuízo inclui tanto o custo de reposição do material quanto a mão de obra necessária para restaurar equipamento. (Divulgação)

Criminosos invadiram o Centro de Captação de Água Bruta da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) no bairro São Pedro, em Boa Vista, na madrugada deste sábado, 24. Durante a ação, foram furtados seis cabos de cobre, cada um com 28 metros de comprimento e 75 milímetros de espessura, causando um prejuízo estimado em R$ 30 mil, segundo a Caer.

O valor do prejuízo inclui tanto o custo de reposição do material quanto a mão de obra necessária para restaurar o equipamento.

Ainda de acordo com a Caer, assim que o furto foi identificado, a empresa registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DRCAP) da Polícia Civil, que está conduzindo as investigações para identificar e responsabilizar os envolvidos.

Acordo

A Caer mantém um acordo de cooperação técnica e administrativa com a Polícia Civil para combater fraudes e desvios de materiais da rede de água e esgoto em todo o Estado. “A Caer tem tido um prejuízo enorme com esses furtos e precisamos combater, principalmente responsabilizar, quem tem ganho econômico, que são os receptadores, que compram os cabos furtados, seja das bombas, seja dos poços artesianos dos centros de reservação das estações elevatórias”, afirmou o presidente da Caer, James Serrador.

O furto de cabos de cobre, conforme a Caer, não só causa danos financeiros como também atenta contra a segurança de serviços essenciais, configurando crime previsto no artigo 265 do Código Penal. A lei prevê pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, para quem comprometer a segurança ou o funcionamento de serviços públicos como água, luz, força ou calor. A pena pode ser aumentada de um terço até a metade se o crime envolver a subtração de materiais essenciais ao funcionamento desses serviços.

Além disso, o crime de receptação, previsto no artigo 180 do Código Penal, também se aplica a quem compra ou oculta produtos de furto, mesmo sabendo de sua origem ilícita. A receptação pode ser punida com até quatro anos de prisão.

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