Um adolescente de 14 anos, que estava dirigindo um carro sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), avançou um cruzamento, entre as ruas Antônio Adão de Souza e a A, e ocasionou uma colisão com outro veículo que estava na via preferencial. O acidente ocorreu no dia 22 de agosto.
O acidente amassou a lateral do carro que estava na preferencial, causando um grande prejuízo aos donos. Segundo a condutora Pamela Silva, 31 anos, os responsáveis pelo adolescente teriam se negado a pagar o conserto do veículo após o acidente.
“Eles disseram que não iriam pagar conserto agora, que era para eu entrar na justiça e após a decisão ele iria arcar com a decisão. Segundo ele, é para que o filho sofra as consequências mas eu acho que ele só não quer arcar com o prejuízo que o filho me causou”, relata ela.
Ninguém ficou ferido no acidente, que ocasionou somente danos materiais à Pamela. A condutora afirma que o adolescente dirigia em alta velocidade.
A FolhaBV procurou um dos responsáveis pelo adolescente para que ele relatasse a sua versão. O pai dele, que preferiu não ser identificado, negou a denúncia de que eles não iriam arcar com as despesas. Confira o relato abaixo.
Minha esposa está respondendo pelo caso, já que eu me encontro em tratamento oncológico, ela em momento nenhum se negou a arcar com a questão do nosso filho. Nossa questão familiar é que não passamos a “mão” na cabeça de nossos filhos!
Na delegacia o delegado sugeriu para minha esposa que poderia arquivar o caso, ela aguardou para que fosse colhido o depoimento e pediu para que não fosse arquivado o processo e sim, aplicasse se a lei!
No caso do dano material a outra parte envolvida, minha esposa ao chegar a delegacia foi “intimidada” por um dos filhos da vítima, a mãe e a irmã que demonstraram conhecer todos ali “autoridades”. O filho da proprietária do carro adentrou em local privativo daquela delegacia e então prontamente minha esposa pediu que tudo fosse resolvido judicialmente e não há nenhum relato dela negando-se a arcar com o prejuízo.
Imagine a nossa situação, já que apenas estamos tentando usar da justiça pra fazer as coisas o mais correto possível, mas me parece que a outra parte é bastante influente e não quer resolver nas linhas adequadas e legais!